Blog Maraturista

Seguindo a programação que havia planejado para 2013, a bola da vez é a Meia Maratona do Rio, que acontecerá em agosto. No ano passado, por conta de uma lesão, não participei da prova, mas viajei e pratiquei o maraturismo. Para esse ano, a ideia é chegar à cidade maravilhosa com força total.

Já corri a Meia do Rio em três ocasiões e fui sucessivamente melhorando meus tempos, mas consegui fazer uma corrida perfeita em apenas uma. Foi em 2011. O clima estava agradável, com uma chuva fina e o sol não apareceu. Meu corpo reagiu muito bem e consegui fazer uma corrida em ritmo progressivo. Com a respiração controlada e pernas querendo mais, corri os últimos seis quilômetros num pace alucinado. Completei a prova com um tempo final de 1h34min57s, ritmo médio de 4min30s/km. É o meu recorde pessoal na distância.

Para essa edição da Meia do Rio a pretensão é tentar melhorar a marca pessoal. Tenho a impressão de que em função da rotina de treinamento que venho seguindo, desde a Maratona de Paris, a expectativa é de um resultado expressivo.

Além disso, essa prova vai ser um evento-teste para a Maratona de Buenos Aires, que acontecerá no início de outubro. A ideia é criar uma boa base para encarar a maratona portenha e tentar índice para Boston.

Até lá muito suor vai rolar.

A Maratona de Buenos Aires está marcada para o dia treze de outubro. Nos últimos anos tem atraído muitos amadores brasileiros por ter percurso todo plano, que favorece uma performance melhor. Outro atrativo é o baixo custo da viagem se comparado com uma viagem nacional.

Recebi o pacote da LCTUR com as seguintes informações:

Saída sugerida: 11 de outubro (Rio de Janeiro e São Paulo).

Retorno: 13 de outubro.

Hospedagem: Hotel 725 Continental

PACOTE COMPLETO

● 3 noites de hotel com taxas e café da manhã.

● Translado de chegada e saída.

● Translado para a largada da prova com tenda de apoio na chegada.

● Seguro viagem para 3 dias.

● City tour.

PREÇOS POR PESSOA

● Em acomodação tripla: 685 USD

● Em acomodação dupla: 6900 USD

● Em acomodação individual: 820 USD

FORMA DE PAGAMENTO

● 30% de entrada e saldo em até 3 vezes sem juros no cartão, cheque ou boleto.

INFORMAÇÕES

Quando se fala de “muro” da maratona não é obra de engenharia criada para atormentar a vida dos corredores. É o termo usado para referir-se a uma “barreira” que aparece durante o percurso da maratona, decorrente de uma carga de esforço, nos quilômetros iniciais, acima da capacidade real do atleta, principalmente amadores, em que a fadiga vem de uma só vez e toma conta do corpo. Ocorre a famosa ‘quebra’, onde o maratonista não consegue manter o ritmo que vinha desenvolvendo e, por vezes, nem completa a prova, ou o faz com extrema dificuldade.

Tecnicamente, o exagero nos quilômetros iniciais de uma maratona é explicado pela endorfina, hormônio produzido durante o esforço físico, que dá a sensação de euforia, mascara a dor e faz com que o corredor aumente o ritmo sem se dar conta das suas reais condições físicas.

Os sintomas variam e dependem da capacidade de reação de cada indivíduo. Entretanto, os mais comuns são a perda de energia e de força nas pernas, acompanhados de câimbras intensas, que impossibilitam a manutenção do ritmo planejado. Quando associado ao calor a desidratação é inevitável e agrava ainda mais o quadro de esgotamento físico.

Em geral, o “muro” aparece a partir do quilômetro 30 e quando chega é difícil “pulá-lo”. Cada minuto de prova parece uma hora e as alternativas são desistir, caminhar ou se arrastar até a linha de chegada.

O que fazer para sobreviver ao “muro”? Os especialistas alertam que a melhor maneira de lidar com essa barreira é não desperdiçar energia no começo da prova, segurar a euforia e correr dentro do ritmo planejado. O técnico e maratonista Adriano Bastos orienta seus atletas no sentido de respeitarem o ritmo de prova, por mais fácil que pareça no início. Alerta que “o fácil do início se tornará um pesadelo depois dos 30 km se sair mais forte do que o ritmo planejado”. E a tendência é “quebrar e acabar fechando a prova muito acima do tempo proposto”, finaliza.

Portanto, para evitar se debater com essa barreira, a regra que vale, tanto para atletas de elite quanto para amadores, é correr dentro do ritmo planejado, aquele para o qual você se preparou. Assim, você terá força suficiente para cruzar a linha de chegada e festejar essa conquista. Então, nada de “muro”.

Ainda nem concluímos o primeiro semestre, mas já estou de olho no planejando para 2014. A ideia é fazer duas maratonas, tal qual a pretensão para 2013.

A programação é fazer uma maratona no primeiro semestre e outra no segundo. Assim, tenho tempo suficiente para recuperar-me da primeira e entrar com gás renovado para a segunda. Apesar de não ter definido a primeira, a segunda será em Berlim.

A Maratona de Berlim é perfeita para recordes devido a sua altimetria plana. Em 2011, Patrick Makau estabeleceu o novo recorde mundial da distância, com 2h03min38s, nas ruas de Berlim. A prova faz parte das “World Marathon Majors” juntamente com Nova York, Chicago, Boston, Londres e Tókio.

Berlim está na alça de mira. Mais uma oportunidade para praticar o maraturismo numa prova internacional.

O mais amapaense dos varzealegrenses, nosso amigo Flávio Cavalcante, está organizando, no Sertão do Cariri, a I CORRIDA DE RUA DE VÁRZEA ALEGRE. A prova terá um percurso de 1 légua (cerca de 6,2 km) e percorrerá as principais ruas dessa cidade cearense.

A CORRIDA DE VÁRZEA ALEGRE está marcada para o dia 07 de julho (domingo) e promete alegrar o início das férias. A largada é bem cedo, às 7 da manhã, e as inscrições podem ser feitas a partir do dia 20 de maio e vão até 10 de junho, através do site http://www.corridadevarzeaalegre.com.br/. Porém, a pré-inscrição já pode ser feita no mesmo endereço eletrônico.

A premiação será composta de troféus e medalhas, além de valor em dinheiro para os três primeiros colocados em cada categoria, tanto no masculino como no feminino.

Então, “rumbora corrê”!

Cruzar a linha de chegada, ganhar uma medalha por participação, melhorar um tempo, tudo isso pode ser um estímulo forte para alguns. Para outros, a motivação não é baseada em nenhuma recompensa material que a atividade possa oferecer, mas pelo simples prazer que o ato de correr proporciona. “Quando se tem uma paixão por correr, ou por qualquer outra coisa, não é necessário nenhuma motivação extra”.

Apesar de tanto esforço, vale a pena. É uma realização pessoal. As dúvidas sobre sua capacidade de cumprir a meta desaparecerão. Sua família e amigos vão ficar orgulhosos por sua conquista. E é esse sentimento que fará com que você repita a dose.

Um estudo divulgado recentemente pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool afirma que substâncias naturais presentes na ‘breja’ sem álcool, quero dizer cerveja sem álcool, ajudam a reduzir o processo inflamatório causado pelo exercício físico de longa duração, como acontece em maratonas.

O efeito, por outro lado, só foi observado apenas em cerveja sem álcool que continha a substância polifenóis. Os atletas que participaram da pesquisa e consumiram tal cerveja apresentaram menores sinais de fadiga em todos os fatores analisados, além de concentração de interleucina e leucócitos (glóbulos brancos) menores, nos exames de sangue.

Como alguns maratonistas seguem um ritual para comemorar suas maratonas é bom incorporar uma ‘breja’ no cardápio, mas tem que ser sem álcool.

No mesmo instante em que amapaenses e paraenses estiverem celebrando o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, no segundo domingo de outubro (dia 13), um grupo de brasileiros vai estar correndo pelas ruas da capital portenha. Trata-se da Maratona de Buenos Aires, que tem se consolidado como a preferida dos brasileiros no segundo semestre. E a razão é simples: é ótima para recordes pessoais.

As condições da Maratona de Buenos Aires são extremamente favoráveis para marcas expressivas e recordes pessoais nos 42 km. A altimetria é plana, a temperatura é agradável (média de 16 graus) e a largada é cedo, às 07h30min. Além de boa organização, com vários postos de hidratação.

Outro atrativo da prova é o percurso. Ele passa por vários pontos turísticos da cidade, como os bairros de Palermo, Recoleta, La Boca e Puerto Madeira, Monumento do Obelisco, Casa Rosada e os estádios do River Plate e Boca Júnior. 

Há, ainda, outras razões. A viagem não é longa (cerca de 2h30min saindo de São Paulo), o que evita o desgaste dos voos demorados. O câmbio é favorável, permite boas compras e não há grandes dificuldades com o idioma, dá para enrolar um “portunhol”.

Em 2011, consegui meu recorde pessoal nos 42 km nesta maratona. Fiz 3h25min31s e por pouco, não consegui índice para a Maratona de Boston. Para este ano, estamos tentando montar um grupo de corredores “tucujus” para prestigiar essa maratona. Quem vai?