Existem milhares de maneiras de você encaixar a corrida na sua vida, mas independente de qual seja sua escolha, uma coisa é imprescindível: força de vontade. Acordar cedo, encontrar disposição e sair para correr pode ser algo penoso para alguns, mas com o tempo, quando você começar a sentir os benefícios, a corrida passará a fazer parte de sua rotina vida e trará alegria para suas manhãs e bom humor para o resto do dia.

Assessoria Esportiva do Adriano Bastos
Uma boa motivação para continuar correndo e desfrutar desses momentos na companhia de seus amigos é juntar-se a um grupo de corrida ou a uma assessoria esportiva. Correr em grupo proporciona a formação de uma rede de amigos, dando uma dimensão social e um novo sentido para sua corrida. Não é só a performance que prevalece para quem entra nesse universo, interagir com outras pessoas cria uma sinergia de cumplicidade capaz de levá-lo sempre mais longe. A boa companhia e um divertido bate-papo pode incrementar ainda mais a sua corrida, pois a vivência de cada um nos traz um novo aprendizado.
Correr em
grupo também fortalece a sensação de segurança. É que faz parte da rotina dos
corredores madrugadores passar por ruas escuras e sem movimento.Na
companhia de outras pessoas dificilmente você correrá o risco de ser
assaltado ou, se mulher, passará pelo constrangimento de ser assediada
por algum “engraçadinho”.
Além disso, assessorias esportivas ou grupos de corrida costumam ter um treinador, que fornece planilhas de treinamento personalizadas, dicas de corrida, aconselhamento nutricional, independente do seu nível de condicionamento físico. Receber orientação técnica especializada de um profissional qualificado possibilitará a otimização do seu treinamento para atingir seus objetivos. E mais, diminui o risco de lesões e de danos à sua qualidade de vida.
Portanto, aproveite essa interação social que o ato de correr em grupo pode proporcionar e atinja suas metas pessoais.
A medalha no mundo do esporte indica a concessão de um prêmio para os primeiros colocados numa competição, que em geral, para a elite, é de ouro, prata ou bronze. Quando se trata de atleta amador e num desafio de 42 km, a medalha funciona como uma espécie de condecoração. Um título honorífico pelo sucesso alcançado na mais nobre das provas do atletismo – a maratona.
Como corredor amador, uma das medalhas que mais me orgulhou de ter recebido foi a da Maratona de Estocolmo, na Suécia, em 2010. A circunstância em que corri os 17 km finais da prova foi, sobretudo, um ato de heroísmo, o que, por si só, já justifica o título de nobreza de maratonista.

A medalha da Maratona de Estocolmo é, de longe, diferente de tudo que já recebi nesse esporte. Parece mesmo com as medalhas concedidas como prêmio de alguma honraria ou ato de bravura. Sem cordão, a medalha tem formato circular, com uma face mostrando a efígie da maratona e a outra, a biblioteca pública da cidade. O seu peso deve ser uma alusão a dureza da prova. Parece peça de colecionador. E, de fato, é.
A PRIMEIRA
O dia 5 de junho de 2010 foi a data da minha primeira maratona. Uma estreia em alto estilo na belíssima Estocolmo-Suécia. O tempo de prova não foi um dos melhores, mas a viagem foi uma curtição só.
Maratona de Estocolmo 2010
MAIS UMA
Estão abertas as inscrições para a Maratona da Bahia. A prova está marcada para acontecer em 24/08. Pelo menos o kit da prova já anuncia novidades, como: meia de alta performance, viseira e toalha de secagem rápida, além da tradicional camiseta. Na maratona, há a opção de 5 e 10 km para os amantes dessas distâncias.
TFC
Não tenho dúvidas de que o treino funcional que introduzimos na preparação para a Maratona de Porto Alegre ajudou e muito na obtenção do meu recorde pessoal. Há quem duvide, mas eu sei o que passei nas 20 semanas de atividades. Seria uma “persona non grata” se não reconhece os benefícios do TFC.

BENEFÍCIOS

Especialistas garantem, e eu assino embaixo, que o treino funcional proporciona o ganho de força, equilíbrio,
flexibilidade, melhora o condicionamento físico, a resistência e a agilidade, habilidades que ajudam na economia de energia e na técnica de corrida.

Até que ponto os atletas e praticantes de exercícios físicos conseguem cumprir a “regra” de dormir de 7 a 9 por noite? Um estudo australiano, publicado no Journal of Sport Sciense, acompanhou o treinamento de sete nadadores por 14 dias, sendo que durante 12 dias os treinos eram feitos às 6h da manhã e os outros dois dias eram de descanso. Nas noites que antecediam o exercício, por mais que tentassem ir dormir cedo, os atletas apenas conseguiam ter cerca de 5 horas de sono. Ansiedade, falta de costume e estresse faziam com que eles demorassem para adormecer. Já nas noites antes do descanso, tiveram mais ou menos 7 horas de sono.
A pesquisa constatou que sessões de exercícios logo no início da manhã podem afetar a quantidade de sono dos esportistas. Levando em consideração que restringir as horas de descanso para menos de 6 horas por noite pode prejudicar o funcionamento psicológico e fisiológico, seguir com um treinamento muito cedo, segundo a pesquisa, pode limitar sua eficácia. Mas se você é daqueles que preferem treinar de manhã, a solução é tentar relaxar antes de ir para a cama, fazendo algo que o tranquilize, como uma leitura, e, claro, programar-se para deitar um pouco mais cedo.
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Texto extraído da Revista 02, edição de junho de 2014, no. 134.
No início do ano, fiz um post sobre a possibilidade de obtenção de boas marcas na Maratona de Porto Alegre (Veja através do link http://migre.me/jZAKu). A constatação veio depois da divulgação do Ranking Brasileiro de Maratonistas (RBM), temporada 2013, pela Revista Contra-Relógio. Segundo a revista, o fator clima, com temperaturas amenas,  e o percurso plano são os responsáveis pelos tempos expressivos, ao ponto de, 55,58% dos concluíntes, na edição de 2013, entraram para a seleta lista do RBM. Pois bem. Dito e certo. Agora, posso afirmar que Porto Alegre tem a melhor maratona para amadores. Nela, fiz a corrida dos meus sonhos, estabelecendo o meu recorde pessoal. O tempo de 3h21min57s destroçou o anterior de 3h25min obtido em Buenos Aires, em 2011. Então, se em 2015 você pretende fazer sua primeira maratona, entrar para o RBM ou bater seu recorde pessoal, o desembarque é num porto alegre.

Maratona de Porto Alegre 2014
Dessa vez, correr contra o relógio, não é nenhuma tentativa de ir mais rápido para melhorar uma marca ou bater um recorde pessoal. Trata-se de recuperar-se da lombalgia em tempo de prosseguir com a preparação para a Maratona de Berlim, programada para o dia 28 de setembro. 
Normalmente, corredores são afetados por um grupo de lesões mais recorrentes  nesse esporte e que são bastantes conhecidas. As estatísticas comprovam que cerca de 92% dos corredores já sofreram com uma das seguintes lesões: síndrome da banda iliotibial, períostite (canelite), fascite plantar, tendinite no tendão de Aquiles, fratura por estresse, distensão muscular e condromalácia patelar (dor no joelho).
No meu caso, não foi uma lesão proveniente da prática de esporte. Foi algo inesperado, de uma ação corriqueira do dia a dia, como carregar um objeto. Uma novidade em termos de lesão, mas que me tirou das ruas diretamente para a cama. Agora, só me resta trabalhar na recuperação. O problema é que a indicação médica é de repouso absoluto, uma coisa incomum para um maratonista acostumado com a rotina de altas quilometragens.
A expectativa é de retornar aos treinos após um período de duas semanas. De qualquer forma, haverá uma reprogramação do planejamento que vinha seguindo, visando a Maratona de Berlim. É por isso que a corrida, agora, é contra o relógio.  
Você já deve ter ouvido a frase “a corrida está no meu sangue” vinda de algum “viciado” no esporte. Se você achou que era balela, pode estar enganado. Uma pesquisa da Universidade do Missouri, nos Estados Unidos, está tentando provar que a vontade por praticar esportes pode ser genética. A intenção da pesquisa, publicada no The Journal of Physiology, é descobrir por que existem pessoas tão ativas e outras que parecem não pegar gosto por atividade alguma. Para isso, iniciaram testes com ratos em laboratório e descobriram que alguns tinham esse tal “gene do exercício” e tendiam a se movimentar muito mais do que os outros. A partir desses resultados, os cientistas devem começar testes com humanos. Mas antes que você decrete que tem o gene da “preguiça”, o especialista da pesquisa ressalta que, mesmo que ele exista, não serve como desculpa. “Predisposições não são ditatoriais. As  pessoas podem recondicionar seu cérebro de modo que a atividade se torne prazerosa.”
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Texto extraído da Revista 02, edição de junho de 2014, no. 134.
Existe um ditado popular que diz “cada um na sua“. É uma expressão que, entre outros significados, aconselha que cada pessoa exerça sua atribuição, sem meter o “bedelho” nos afazeres dos outros. É usada para delimitar as atribuições de cada indivíduo. Pois bem, eu deveria ter levado à sério a expressão. É que alguns dias atrás, vendo um trabalhador colocar caixas de lajotas na mala do carro, resolvi ajudá-lo. Eis que senti na pele, ou melhor na região lombar, a minha falta de habilidade. Primeiro veio o desconforto e, depois, dores intensas, incapacitando de ficar com o corpo ereto para caminhar, manter-se em pé ou sentar. O mal jeito só foi atenuado nas duas ocasiões em que recebi atendimento medicamentoso no hospital, após diagnosticarem uma lombalgia (low back pain, em inglês), resultado da teimosia, digo sobrecarga de esforço, que gerou uma contratura e inflamação local. Como o repouso faz parte da prescrição médica, só me resta assistir aos jogos da Copa do Mundo, estropiado é verdade, mas com muita mordomia.
Benefícios com bem-estar, melhora do humor, controle de peso, por exemplo, já são bem famosos entre os adeptos das atividades físicas.
Mas não são os únicos. Um estudo realizado pelo Instituto Canadense de Pesquisa em Saúde aponta que manter-se em movimento pode ser benéfico, também, para a pele. Os estudiosos selecionaram idosos sedentários para um programa de treinamento de três meses, caracterizado por trotes ou passeios de bicicleta de 30 minutos, duas vezes por semana. A biópsia da pele apontou que, depois que se tornaram adeptos de atividades físicas, eles passaram a ter a derme mais saudável e com características mais jovens. A hipótese levantada pelos especialistas é de que a contração muscular interferiu diretamente nessa evolução.
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Texto extraído da Revista 02, edição de junho de 2014, no. 134.

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