A Maratona de Boston é diferente, tem seus encantos: é a mais antiga maratona anual,
existindo desde 1897 sem interrupção. Mas o que chama a atenção é que para participar de seus 42 km é
necessário obter qualificação. Não basta apenas inscrever-se, como nas outras provas pelo mundo. Você precisa obter em outra maratona,
num prazo de um ano e meio antes, um índice que varia de acordo com sua faixa etária.

O critério de qualificação como requisito de participação utilizado na Maratona de Boston poderia sugerir que é uma prova com número reduzido de participantes. Ao contrário, há mais candidatos que vagas disponíveis. Por isso, para 2015, a organização resolveu acrescentar mais 3 mil vagas.
 

Portanto, para quem pretende realizar o sonho de correr em Boston, a chance de conseguir efetuar a inscrição aumentou.

Milagres não acontecem no mundo das corridas. Ou você treina ou estará fadado ao fracasso. E não adianta fazer promessas para uma “penca” de santo se não fizer sua parte. No caso de maratonas, chega a ser um pecado mortal enfrentá-la sem a devida preparação.
Não quero que Deus me castigue, mas estou a um “longão” da Maratona de Berlim. A preparação não foi a que havia planejado anteriormente, quando tinha 17 semanas para deixar o corpo em condições de “voar” pelas ruas de Berlim. Após ser atingido em cheio por uma lombalgia e passar pelo processo de recuperação, restou-me 8 semanas. Agora, faltando 17 dias para a prova, a rodagem de 34 km a ser realizada neste sábado (13/09), será o ato final para avaliar as condições físicas e a situação da região lombar, para então decidir sobre correr ou não a Maratona de Berlim.
De minha parte, tenho a consciência de que com esse tempo de preparação não há muita coisa a se fazer. Já estaria extremamente satisfeito em apenas cruzar a linha de chegada, independentemente do tempo de conclusão. Já corri outras vezes pelo simples prazer de correr. E porque não faria isso em Berlim?    
Abasteça na medida certa

20 MINUTOS ANTES – É quando você precisa de energia rapidamente. Como 1 banana-prata com 1 fio de mel ou 1 tapioca com 1 colher (sobremesa) de geléia sem açúcar.
DURANTE – Se a duração da corrida for menor do que 1 hora, hidrate-se com um copinho de água a cada 20 minutos é suficiente. Se for levar um squeeze, experimente adicionar um pouco de gengibre em pó na água e ir bebendo aos poucos. Corridas mais longas exigem abastecimento durante o treino – se for seu caso, converse com com um nutricionista para traçar uma estratégia.
APÓS O TREINO – É hora de recuperar os músculos e combater os radicais livres produzidos pela atividade com alimentos antioxidantes. Como 10 morangos + 1 barra de gergelim ou 1 pote de iogurte semidesnatado + 2 colheres (sopa) de blueberries.
_____________________________________________
Extraído da Revista Runner’s World Brasil, edição no. 71, setembro de 2014.

Se tinha um corredor que merecia estar na Meia Maratona do Rio de Janeiro era o Adonis Farias. Explico. Há mais de quatro meses, o Adonis havia me perguntado se dava para correr os 21 km da prova que fazia parte da Maratona do Rio de Janeiro, programada para julho. Tínhamos um pouco mais de dois meses para a preparação. Apesar de saber que ele estava disposto a correr o risco, consegui convencê-lo de que seria mais seguro encarar a Meia Maratona do Rio de Janeiro, programada para agosto, pois, teríamos mais tempo para dedicarmos aos treinamentos. Imediatamente, o Bob Fernandes se prontificou a acompanhá-lo no desafio, que seria a primeira prova de 21 km da dupla.

Adonis na Meia do Rio 2014
A cada semana, dava gosto de ver a dedicação dos dois. Estavam completamente comprometidos com os treinamentos. Segundas, quartas e sextas, estavam no Treino Funcional. Nas terças, quintas e sábados, cruzavam a cidade correndo de norte a sul. Um era a sombra do outro. Entretanto, em 3 de agosto, durante um passeio ciclístico, nosso amigo Bob foi brutalmente atingido por um carro conduzido por um motorista bêbado e veio a falecer.
Foi um duro golpe nas pretensões do Adonis. Seu “brother”, parceiro e companheiro de longa data, não estaria mais para acompanhá-lo e motivá-lo. Seu semblante refletia tristeza, revolta e indignação. Era visível que o guerreiro estava ferido. Nos treinos, a dedicação já não era a mesma. O desconforto muscular só não era maior do que a dor no coração. Para aliviar, substituímos algumas corridas pela bike. Quando sua desistência era dada como certa, ele nos incendeia esbravejando que nosso amigo Bob merecia essa homenagem. A motivação voltou. Os treinos se sucederam com a empolgação de antes.
Na véspera da prova, encaminhei um e-mail com algumas recomendações, por tratar-se de sua primeira meia maratona. Para incendiá-lo ainda mais, fechei a mensagem com o seguinte texto: “Meu amigo, além dos seus objetivos pessoais que foram traçados há meses, tem também uma motivação extra: a memória de nosso amigo Bob. Isso mesmo! Vocês estiveram juntos durante toda a preparação e no fatídico dia de sua morte. Na vida é difícil encontrarmos pessoas em quem podemos confiar e compartilhar os bons e maus momentos. Pode ter a certeza que o Bob estará ao seu lado, acompanhando-o durante todo o percurso. Ele lhe dará forças e com aquele jeitão desengonçado estará dizendo: “bora, guerreiro”. Por isso, desfrute da companhia dele e faça a prova de seus sonhos.“.
E de fato foi o que aconteceu. Essa foi a prova de sua vida. Em nome do Bob, da Nilda (esposa do Bob) e de todos nós, ficamos orgulhosos e lisonjeados com o gesto de amor, lealdade, amizade e carinho. Esse é o espírito que devemos cultivar no esporte e na vida. Valeu, guerreiro!
A XVIII Meia Maratona do Rio de Janeiro, que aconteceu no último dia de agosto, contou com a presença  ilustres de quatro de nossos maraturistas tucujus. Apesar do calor que atormentou os corredores durante todo o percurso, nossos representantes superaram todos os obstáculos e concluíram os 21 km com louvor.

Lorena, Mario, Adonis e um amigo corredor
Veja os resultados:
Adonis Farias – 2h30min33s
Edson  Kuwahara – 2h04min04s
Lorena Conceição – 2h22min32s
Mario Coimbra – 1h52min15s

Damião
Alcelmo Souza chega menos de um minuto atrás de Leul Gebresilase
Alema. Entre as mulheres, queniana Nancy Kipron conquista o bicampeonato
com folgas
O etíope Leul Gebresilase Alema foi o mais veloz entre os
mais de 17 mil inscritos da Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro. Na
manhã deste domingo, o africano completou o percurso na orla da Cidada
Maravilhosa em 1h03m48. O brasileiro Damião Alcelmo Souza foi o segundo
colocado com o tempo de 1h04m21, e o queniano Stanley Koichi completou o pódio
masculino.
– Estou muito feliz. Eu eu dei o meu máximo, fiz o que era possível. O
segundo lugar está de bom tamanho – disse Damião em entrevista à Rede
Globo logo após a prova.

Entre as mulheres Nancy Kipron sagrou-se bicampeã da prova. A queniana
cruzou a linha de chegada em 1h13m13, seguida pela compatriota Delvine
Meringor, com 1h13m38. A brasileira Cruz Nonata foi a terceira colocada,
com o tempo de 1h14m44.

_______________________________________
Texto extraído do portal do Globoesporte.com 
Se por um lado não deu para participar da Meia Maratona do Rio de Janeiro, por outro, foi possível fazer uma rodagem de 26 km, na tentativa de obter um condicionamento físico mínimo, capaz de, pelo menos, participar da Maratona de Berlim. Isso mesmo, ainda não desisti de correr na capital alemã.
Maratona de Berlim 2013
É certo que o curto período que resta para a Maratona de Berlim não se pode esperar muita coisa. A ideia inicial era usar a altimetria favorável para obter índice para a Maratona de Boston. Com o revés que sofri na região lombar, o sonho ficou para o próximo ano.
O que eu quero mesmo é participar da festa. Até porque já está tudo preparado para a viagem. Se der para correr, beleza! Mas continuo de olha em Berlim.
Dessa vez não deu para estar na Meia do Rio. Correr 21 km não seria tão difícil, mas resolvi poupar-me e direcionar o treinamento para a Maratona de Berlim. Depois de cinco anos consecutivos no Rio de Janeiro, resta-me acompanhar a prova pela TV. De minha parte, sempre afirmei que correr no Rio tem sido um dos
maiores prazeres que as corridas de rua tem me proporcionado. Apreciar a beleza do percurso, que passa pelas principais praias da cidade; o
incentivo das pessoas, que nos incendeiam de motivação e curtir os encantos de
um dos lugares mais belos de nosso país, não tem preço.
Meia Maratona do Rio 2013

Conheça mais o Maraturista

Envie-nos um email para tirar suas dúvidas

Somos Credenciados

Credenciado da metodologia Vo2Pro