Nossa atleta Danna Gonçalves entrou para o mundo das corridas. O passaporte foi carimbado na Corrida McDonald’s. A prova aconteceu no dia 25 de outubro na cidade de Rosário (Argentina). Danna que completou os 5 km do percurso em 33min fez sua preparação sob orientação dos treinadores da MARATURISTA ASSESSORIA ESPORTIVA.

Ficamos muito contente quando alguém estabelece uma meta e vai lá e cumpre. A corrida nos traz ensinamentos que podemos utilizar no esporte e na vida pessoal. Parabéns, Danna! 
A Seccional do Amapá da Ordem dos Advogados do Brasil está organizando a 1a. Corrida da OAB. A prova está marcada para o dia 23 de novembro, com largada às 6h30min em frente a sede da instituição, localizada na Rua Amazonas, nº. 26. A premiação foi dividida em duas categorias: advogados e público externo.

As inscrições para a Corrida já estão sendo realizadas no site da OAB/AP, encontrado no link www.oabap.org.br.
O primeiro lote está ao preço de R$25 e o 2º lote será vendido por
R$35. Na retirada do kit, o atleta deverá levar um quilo de alimento não perecível para
ser doado a uma instituição de caridade. As inscrições serão realizadas até dia 19 de novembro. 
O percurso será de 5 quilômetros passando por pontos turísticos da cidade de Macapá, com largada e chegada em frente a sede da OAB/AP.

Correr uma maratona de forma segura e saudável independentemente de qual seja o objetivo, deve ser a meta principal em qualquer circunstância. Em Berlim, tinha plena consciência que completar a prova já seria um grande feito, tendo em vista o período de inatividade que passei, em função da lombalgia, e pelo pouco tempo de preparação após o retorno aos treinos. Na verdade, nem sabia ao certo se participaria da maratona. Só decidi depois de ver a empolgação que tomava conta da cidade. Todos apostavam na quebra do recorde mundial e ninguém queria ficar de fora da festa.

Antes da largada, tive que sair em busca da pulseirinha (veja Pulseirinha da discórdia). Depois, encaminhei-me para a baia de 3h15min. Tivemos, eu e o Mauro Marufuji, que apertar os passos porque estávamos em cima da hora da largada. Atravessamos o parque e quando chegamos à baia, o povo já havia partido. Pelo menos, já chegamos à pista aquecidos.

O planejamento para essa prova era correr sem se preocupar com o tempo. A ideia era apenas concluir os 42 km. Acostumado a completar a distância na casa de 3h30min, tive dificuldade em manter um ritmo mais conservador. Ou estava rápido ou lento demais. Os cinco primeiros quilômetros sucederam-se na média de 5min49s/km e totalizaram 29min08s. Era um pace confortável e estava dentro da proposta para finalizar o desafio.

Uma das dificuldades desse ritmo é que milhares de outros corredores também costumam correr nessa faixa, o que congestiona a pista e os postos de hidratação. Tinha que fazer malabarismo para driblar os que permaneciam próximos a bancada de distribuição e evitar o esbarrão. Mesmo assim, conseguia manter o ritmo proposto. A passagem nos 10 km em 58min17s comprova isso: pace de 5min49s/km.

Apesar de conseguir correr em ritmo constante, não controlava as passagens nos quilômetros. Nem olhava para o Garmin, simplesmente corria. Algumas vezes brincava de seguir a “linha azul” que demarcava o percurso. Apreciava a paisagem, os prédios e a esquadrilha da fumaça cortando o céu azul de Berlim. Quanto mais me distraía, menos pensava na minha lombar. Assim cruzei o km 15 com 1h27min26s e o ritmo permanecia em 5min49s/km.

A partir desse momento, já comecei a fazer a contagem regressiva da prova. Faltavam 27 km para escrever mais uma maratona no currículo. É que como o corpo estava reagindo bem a ansiedade pela chegada tomava conta. Não havia dúvida que tinha condições físicas de completar a prova. Entretanto, a possibilidade da lombalgia se manifestar é que me deixava com um certo receio de ficar pelo caminho. Por isso, em nenhum momento passou pela cabeça a intenção de imprimir um ritmo mais forte. A chegada no km 20 em 1h56min56s praticamente manteve a média de 5min50s/km.

Quando atingi a metade da prova, um senhorzinho que corria com a camiseta da MPR, identificando-me como brasileiro, passou por mim, cumprimentou-me e perguntou de onde eu era. Respondi que era de Macapá. Em tom esnobe e acelerando, ele aplicou: “Tá longe de casa, filho!” Sem esperar minha reação, o tiozinho seguiu rapidamente e desapareceu na multidão. Prossegui sem dar importância. Naquela altura do percurso só me interessava por avançar quilômetro a quilômetro. Depois de ver que estava no km 25, com 2h26min31s, ritmo de 5min51s/km, faltando 17 km para o final, e em ótimas condições físicas, cada passada representava uma conquista.

Com a proximidade do km 30, meus pensamentos já preparavam o corpo para o pior. É que sempre ouvimos que numa maratona 32 km todo mundo corre, mas o que interessa são os 10 km finais. Como não tive uma preparação adequada, passei a controlar o pace para não quebrar pelo caminho. Porém, pouca coisa se alterou, o ritmo passou para 5min52s/km e já se aproximava das 3h, com 2h56min11s. Nesse momento, passei a interagir com a plateia. Tanta gente pelas ruas gritando e incentivando que era impossível não se motivar. Se não conseguisse pela força seria pela emoção.

 No km 35, já com 3h25min21s de prova e apenas 7 km para o final, reencontrei o tiozinho. Colei nele e perguntei de onde ele era. Ele respondeu que era de São Paulo. Aproveitei e lasquei: “Tá longe de casa, tio”. Sem esperar reação, segui no meu pace e ele foi ficando para trás. Com tão pouco para o final, o corpo reagindo bem e o incentivo do povo, sentia-me cada vez mais empolgado. De repente, visualizei uma criança que segurava um placa indicando que Dennis Kimeto havia vencido e com recorde mundial (2h02min57s). Fiquei todo arrepiado de estar vivendo tamanha emoção. O físico ficou de lado e meu corpo era pura emoção.

Passei pelo km 40 com o tempo de 3h54min27s e estava ansioso pela chegada. Avistar o Portão de Brandemburgo e passar por ele com aquela multidão gritando e incentivando era fantástico, indescritível. Estava inteiro, mas muito emocionado. Durante a passagem pelo portão ainda deu tempo para mandar um beijo para minha esposa Lana, que era espremida tentando imortalizar aquele momento.

No final, consegui concluir a Maratona de Berlim em 4h07min26s, ritmo de 5min51s/km. Posso dizer que se as condições físicas não eram as ideais, pelo menos respeitei os meus limites. Foi na verdade um pacto: eu cuido do meu corpo e, quando eu preciso, ele cuida de mim.

Essa turma se conheceu na Maratona de Paris, em 2013, e segue a saga de maraturistas, correndo pelo mundo. Mauro Marufuji, Marco Aurélio e Christiane Zorzi momentos antes da largada da Maratona de Berlim. Ainda deu tempo para um registro inesquecível.

Durante o jantar
de massas uma dúvida deixou alguns atletas preocupados. É que durante a
retirada do kit da maratona, ao receber o chip, era colocada uma pulseira nos
atletas, dessas utilizadas nas baladas. Alguns achavam, inclusive este
maraturista, tratar-se apenas de um controle de entrega do chip. Muitos, assim
que saíram do local, retiraram a pulseira. Na verdade era um controle para
saber se o atleta que retirou o kit era o mesmo que iria correr. Portanto, era
de uso obrigatório, inclusive, durante a prova.
A constatação
veio como uma indigestão. Uma solução possível seria correr com um documento de
identificação para o caso do staff tentar barrá-lo no momento da chegada. Ah,
isso nem pensar! Depois de todo o esforço ser barrado na chegada, não seria
justo.

Em busca da pulseira da discórdia
Na manhã da
prova, havia um posto, disponibilizado pela organização, para atender aos
desavisados. Chegamos e rapidamente fomos atendidos. Se soubesse disso, teria
dormido mais tranquilamente na noite anterior.

(Berlim, 28/09/2014)

Momento em que recebíamos a pulseira
O tradicional
“Jantar de Massas” pré-maratona em Berlim aconteceu no Ristorante Viale do
“Amici Italiani” Idro. Comodidade total, pois fica no mesmo espaço do flat em
que os atletas estavam hospedados. Sábia escolha do Flavio Masi da BT Sports,
que promoveu o jantar exclusivamente para os atletas e acompanhantes que
adquiriram seu pacote.

A intenção de comer
massa na véspera da prova é estocar carboidrato para o grande dia. Entretanto,
na entrada não faltou a salada. Além disso, vários tipos de massas com variados
molhos e mais a sobremesa. Tudo isso em um ambiente confortável, com requinte
em que o bom paladar e o alto astral agradaram a todos.­­
Berlim,
27/10/2014

A retirada do kit da Maratona de Berlim
acontece nos três dias anteriores a maratona. Só fui no sábado (27/09). Apesar
da multidão de maratonistas que compareceu no antigo Aeroporto Tempelhof –
Flughafen Tempelhof, não havia complicações para receber o número (impresso na
hora) e o chip. Porém, o que chamou a atenção foi a grandiosidade da Berlin
Vital Fall Expo, como é conhecida a feira da Maratona de Berlim. Eram 3
pavilhões cobertos e mais as tendas montadas na área externa, com uma diversidade
de produtos, como vestuário, equipamentos e muitos acessórios de corrida. Só
achei um pouco estranho, a feira ser montada no trajeto para a retirada do kit.
Normalmente, é colocada depois da entrega do kit.

Mesmo com tanta gente, não tive dificuldades
para receber o kit. Apenas uma pequena fila que não chegava a incomodar e se
dispersava rapidamente. Ao contrário de Paris, a camiseta finisher é entregue
nesse momento. Não sei exatamente a razão, mas me parece mais emocionante no
pós-chegada.

Comparativamente com outras
feiras que já tive a oportunidade de estar, os preços estavam bem salgados, em
que pese a qualidade dos produtos. Por isso, não levei nenhuma novidade, apenas
um casaco da maratona.

(Berlim-27/09)

 

Começa mais uma aventura no mundo
das maratonas. Dessa vez, Berlim é a nossa casa. A sensação é de que de alguma
forma já estivemos aqui. E, de fato, já: através dos livros de história. É
incrível como cada lugar visitado é uma página da história que revivemos. Correr
também é cultura ou alguém ainda duvida.

Uma coisa fantástica é que
ficamos hospedados a poucos metros do Portão de Brandemburgo, local de largada
e chegada da maratona. Para nós maratonistas é uma maravilha.

(Berlim-27/09).

Enfim, em Berlim. Quase 16 horas de
voo depois, chegamos ao nosso destino. No aeroporto, uma torre de babel. Um vai
e vem intenso. Fisionomias e feições que permitem especular as nacionalidades.
Os maratonistas são facilmente identificados pelas roupas esportivas.

No caminho para o hotel, já deu
para sentir o clima agradável e favorável para os corredores. Sem falar que não
vi nenhuma variação de altimetria. As ruas são largas e planas. O trânsito
relativamente calmo e improvável para uma grande metrópole, principalmente para
o horário de final de tarde de uma sexta-feira. No Brasil, um grande congestionamento
seria o mais provável. Mas a cidade é/ou estava tranquila.

(Berlim-26/10).

No Brasil, é tradição fazer leis
para que as pessoas cumpram determinadas “obrigações”. A primeira lição que
estamos aprendendo na viagem para Berlim é que tratar bem é uma questão de
educação. Não precisa de lei. Refiro-me ao tratamento dado pela companhia aérea
Lufthansa à minha mãe, que tem dificuldade de mobilidade e é considerada
deficiente físico. Fizemos uma conexão em Frankfurt e foi montada uma “operação”
para que ela chegasse ao portão do embarque para Berlim com conforto e
comodidade. Para sair da aeronave, a empresa levou uma cadeira de rodas
estreita que passava exatamente no corredor, entre as poltronas. Na parte
frontal da aeronave, uma plataforma foi acoplada para retirá-la do avião. Em
seguida, a plataforma é baixada e encaixada na porta de um ônibus. De lá, fomos
levados para o portão de embarque. Parece simples. Acontece que nunca recebemos
esse tratamento no Brasil, nos voos interestaduais. Em que pese as leis em
nosso país, o tratamento se restringe a uma cadeira de rodas até a porta do
avião. Daí em diante, você “se vira nos trinta” para colocar o passageiro dentro
da aeronave. Pelo menos, é esse o tratamento que temos recebido.

(Frankfurt, 26/10).

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