Treino longo de 24 km realizado na Rodovia do Quilombo do Curiaú, no último sábado (24/08). Correr apreciando as belezas naturais da nossa cidade não tem preço. Mais um treinão rumo a Maratona de São Paulo.

Trecho da Rodovia do Curiaú-AP
Mais
uma edição da Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro concluída. Como avaliação
final, fiquei extremamente satisfeito com meu desempenho, que ficou assim:
Tempo oficial: 1h39min20s
Classificação
Geral:
889
Classificação p/
faixa etária (40-44):
155
Ritmo: 4min42s/km
Velocidade média:
12,8 km/h
Correr no Rio de Janeiro é especial. Ainda mais para
alguém que tem uma relação afetiva muito forte com a cidade. É o meu caso.
Passei um dos períodos mais produtivos da vida “correndo” atrás da minha
formação acadêmica e com a esperança de um futuro melhor. Os sentimentos que posso
expressar por essa terra percorrem caminhos que vão da paixão, gratidão e
agradecimento, por tudo o que ela me proporcionou. Por isso, posso dizer que ao
Rio você não vem, você sempre volta! E é justamente o que faço todo ano com a
Meia Maratona do Rio de Janeiro.
Nos últimos cinco anos, estive presente na prova.
Apenas em 2012, não deu para correr, mas compareci e fiz muitas fotos dos
amigos corredores. Para essa edição, a preparação não foi a ideal. Julho foi
tumultuado. Muitas atividades profissionais, acadêmicas e o curso de inglês
fizeram com que o treinamento ficasse em segundo plano. Porém, em agosto,
voltei à normalidade. Se por um lado, faltou treino, por outro, a motivação
estava à mil. Como diz o ditado “um homem motivado é capaz de operar milagres”.
Antes da largada, já havia uma correria para
encontrar um local coberto para fugir da chuva forte. Busquei refúgio num dos
quiosques do calçadão da praia de São Conrado e aguentei por alguns minutos.
Depois, resolvi encarar o aguaceiro e iniciar o aquecimento. O clima estava
agradável e favorável para boas marcas pessoais. Longe disso, meu objetivo era
seguir a programação para a próxima maratona e correr num pace de 4min40s/km.
Até combinei com meu amigo Emerson de corrermos juntos nessa proposta de tempo.
Uma largada mais forte, provavelmente, provocaria uma “quebra” e um final de
prova pouco empolgante. Até porque, os primeiros quilômetros pela Avenida
Niemayer são de subida. Em seguida, uma descida! Nesse trecho não dá para
correr no ritmo pretendido, o tumulto é geral e ainda temos de um lado o
paredão da montanha e do outro o precipício. Tem que ter jogo de cintura para
serpentear a pista. Mesmo assim, meu amigo Emerson estava “endiabrado”, correndo
em excelente pace, variando entre 4min10s/km e 4min20s/km. Resolvi segurar o
ritmo e fazer um prova mais conservadora. Ele seguiu firme!
Minha tática de corrida sempre foi correr em ritmo
contínuo até metade da prova e negativar a outra metade, ou pelo menos, segurar
o ritmo inicial e concluir num tempo expressivo. Estava consciente de que o
tempo de 1h34min que fiz em 2011 era improvável e nem ousaria tentar. Por outro
lado, concluir entre 1h40min e 1h45min eram tempos possíveis e atingíveis com a
tal motivação que ressaltei.
Apesar da tática conservadora na primeira parte do
percurso, um pouco mais de 11 km em 54min32s, nos 10 km finais, consegui um
ritmo bastante competitivo, média de 4min28s/km, num tempo total de 44min48s,
excelente tempo para essa distância. Vale até ressaltar os paces marcados no
GPS, em ordem crescente de quilômetros: 4min38s/ 4min37s/ 4min36s/ 4min37s/
4min37s/ 4min31s/ 4min31s/ 4min31s/ 4min06s e 4min03s.
É possível que pudesse correr um pouco melhor o
início, mas provavelmente não chegaria forte no final. Na minha forma de avaliar,
imprimir um bom ritmo na chegada, quando a maioria dos corredores já está
pedindo a Deus para chegar, é empolgante e nos deixa mais motivado para as
próximas aventuras.
Cheguei inteiro, correndo os 10 km finais em ritmo cada
vez mais rápido. Em função disso, você acaba pensando que poderia ter tido um
desempenho melhor. Não estava nos meus planos. Fiz exatamente o que programei
e, sinceramente, tenho a impressão que não conseguiria tempo melhor. Por outro
lado, estar no Rio de Janeiro para apreciar suas belezas naturais e matar a
saudade dos meus filhotes é motivo de satisfação, uma dádiva de Deus e um
prêmio pelo tempo obtido.

O Serviço
Social do Comércio no Amapá (Sesc-AP) abriu as inscrições para a 2ª meia
maratona de revezamento, que será realizada no dia 29 de setembro. A prova terá
percurso de 21 km e poderá ser disputada em dupla e quarteto. A largada e a
chegada serão em frente ao SESC Araxá.

Foto Divulgação: SESC – AP
Há também a
opção da minimaratona individual, que está na sua 27ª edição e terá percurso de
10 km. Essa prova será dividida em cinco categorias: masculino e feminino (18 a
60 anos), comerciário, servidor do Sesc, estudante de escola pública e a partir
de 16 anos. Os eventos fazem parte da programação do SESC para o segundo
semestre desse ano.
As inscrições
podem ser feitas na sede administrativa do SESC até o dia 13 de setembro, das 8
às 12h e das 14 às 19h. A taxa de inscrição varia de R$ 5 a R$ 20, de acordo
com a categoria.

O Rio
de Janeiro está preparando uma corrida de final de ano nos moldes da tradicional
corrida de São Silvestre. Até a distância é a mesma – 15 km. Com todos esses
ingredientes a prova já vem sendo apelidada de “São Silvestre Carioca”.  A corrida programada para o dia 31 de dezembro
terá largada na Barra da Tijuca e chegada no posto 8 no Arpoador. As inscrições
poderão ser feitas através do site www.rioanonovo.com.br. Uma ótima oportunidade para aproveitar o evento e passar a virada de ano numa das mais belas cidades do Brasil.

Correr é um ato solitário
que depende exclusivamente de sua disposição e exige disciplina, sacrifício e determinação.
Por outro lado, há coisas na vida que só a paixão por correr pode proporcionar
e quando ocorre na companhia de amigos, não tem preço. Por isso, o ato de
correr se torna prazeroso e divertido. Assim, tão importante quanto correr é cultivar
boas amizades, difundir valores positivos, como o companheirismo, o altruísmo,
a lealdade e o respeito ao próximo.
É com
esse pensamento que os grupos de corrida “Foz
do Amazonas
” e “Favorito Team” buscam
motivação para continuar correndo. São apaixonados pelas corridas de rua e
fazem dela uma fonte de celebração dos momentos de alegria, superação e
diversão na companhia de amigos.
A Meia Maratona do Rio é, sem
dúvida, uma das melhores do Brasil. Tem seus atrativos: é televisionada, fornece
boa estrutura aos atletas e o percurso é maravilhoso. Por outro lado, há uma
coisa nela que não me agrada. Esse negócio de exigir senha (“vale medalha”)
para você pegar a medalha, após concluir a prova. Fala sério!
Essa coisa é invenção dos
organizadores brasileiros. Parece que virou epidemia, pois, toda prova tem esse
tal de “vale-medalha”. Nunca vi isso em nenhum lugar do mundo. Meus amigos, o atleta
tem que se preocupar em correr e não em guardar um pedaço de papel para receber
a medalha. E se você perder, não vai receber a medalha? Como diz minha filhota
Ana Clara: “Nada a ver isso!”. Além de injusto, valoriza mais um pedaço de
papel do que o suor do seu esforço. Se alguém quiser trapacear não vai ser um
pedaço de papel que vai impedir.
Vou dizer como se faz isso: Você completa
a prova e recebe a medalha. É simples, desse jeito! Se há fiscais para impedir os
furões de percurso ou aqueles que não estão inscritos de cruzarem a linha de
chegada, não vai haver problema. Na Maratona de Porto Alegre, o staff barrava
atletas que não estavam portando o número como manda o regulamento.
Não sei o porquê de tanta
preocupação com senha para receber medalha, se essa mesma Yescom, na São
Silvestre de 2011, entregou medalha antes da largada. Então, senhores organizadores
de corridas de rua: nada de senha. O número do peito e o suor do atleta são
suficientes para comprovar que correram e por isso, merecem o prêmio – a
medalha. Fica a dica.
O queniano Geoffrey Mutai venceu
a Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro no último domingo (18/08). O
atleta concluiu a prova com o tempo de 59min57s, bateu o recorde da prova, confirmando
o seu favoritismo. Mutai já venceu as maratonas de Berlim, Boston
e Nova York, além de já ter sido líder do ranking mundial em 2011/12. O segundo
e terceiro lugares ficaram com Mark Korir, com 1h00min49s, e Edwin Kipsang
Rotich, com 1h02min08s, respectivamente, completando a festa queniana.
Crédito da foto: Sérgio Shibuya/MBraga Comunicação
A dobradinha
queniana foi consolidada com a vitória de Nancy Kipron que venceu a prova feminina,
marcando o tempo de 1h11min52s. O Brasil ficou com o quarto lugar nas duas
provas: Giovani dos Santos, com 1h02min17s, e Cruz Nonata da Silva,
1h14min47seg.

RESULTADOS
Masculino
1) Geoffrey Mutai (QUE), 59min57s
2) Mark Korir (QUE),
1h00min49s
3) Edwin Rotich
(QUE), 1h02min08s
4) Giovani dos Santos
(BRA), 1h02min17s
5) Daniel da Silva
(BRA), 1h03min19s
Feminino
1) Nancy Kipron (QUE), 1h11min52s
2) Maurine Kipchumba
(QUE), 1h11min55s
3) Leah Jerotich
(QUE), 1h12min49s
4) Cruz Nonata da
Silva (BRA), 1h145min47s
5) Sueli Silva (BRA),
1h15min51s
Vale a pena registrar
a emoção de quem participou da Meia Maratona do Rio de Janeiro 2013.
●CORRE ELIZIÊ –
quem é apaixonado por esporte e especificamente pelo pedestrianismo vai
entender a emoção de estrear numa Meia Maratona. Por a prova os limites do
corpo e da mente é realmente ESPETACULAR!!!!”
Eliziê Cavalcante
●CORRE LORENA – Sabe
quando você quer muito fazer uma coisa e faz? Minha primeira meia maratona no
Rio de Janeiro… Feliz demais!”
Lorena Conceição
●CORRE ILZA – “Uau!!!!
Mais um desafio concluído – XVII Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro,
medalha na mão, uhuuuu… Obrigaduuu Senhor!!”.
Ilza Facundes

Imediatamente após o
término da Meia Maratona do Rio, a organização da prova divulgou o resultado
oficial. O blog conseguiu os tempos de alguns amigos do Amapá que participaram da
corrida. O destaque foi o atleta Aluisio
Santos
que chegou na 31ª colocação na classificação geral, mesmo largando
no pelotão geral, após a elite, concluindo os 21 km em 1h12min56s, tempo esse que lhe conferiu o primeiro lugar na sua categoria
20-24 anos
. O Aluisio corre pela equipe Beira Rio e tem apenas 23 anos.
Excelente resultado. Parabéns!
Foto Arquivo: Aluisio Santos campeão na categoria 20-24 anos da Meia Maratona do Rio
Entre os amadores, Emerson Rabelo da equipe Porta do Sol
foi imbatível. Ele estava determinado em fazer um tempo expressivo e conseguiu:
concluiu a prova em 1h35min27s. Nosso amigo
Emerson, além de grande atleta, incentiva e coordena a associação
“Porta do Sol”, uma entidade que realiza um trabalho de inclusão
com jovens talentos, difundindo valores positivos e
cidadania através das corridas de rua. Valeu, Emerson!
Emerson Rabelo cravou 1h35min27s na Meia do Rio
Abaixo segue a
lista dos demais corredores.

●Aluisio
Santos-1h12min56s
●Emerson
Rabelo-1h35min27s
●Gil Leite-1h39min20s
●Antonio
Brazão-1h40min24s
●Adenilson
Dias-1h42min53s
●Paulo Sergio-1h48min35s
●Ruither Loyola-1h48min37s
●Armindo Brasil-1h51min52s
●Jackson
Ribeiro-1h57min25s
●Marcelo
Gonçalves-2h01min48s
●Lice
Albuquerque-2h04min34s
●Tânia Reis-2h05min10s
●Eliziê
Cavalcante-2h08min29s
●Maria José-2h12min32s
●Ilza Facundes-2h15min50s
●Flávio Cavalcante-2h21min11s
●Bruna Araújo-2h21min43s
●Edson
Kuwahara-2h28min06s
●Graça Maximin-2h46min51s
Parabéns a
todos!

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