Para os maraturistas que vão encarar a melhor e mais charmosa meia maratona do Brasil, seguem as dicas para o grande dia.
Meia Maratona do Rio 2013
●ACORDAR CEDO – Como a prova é pela manhã e a largada é em São Conrado, um pouco distante do centro, é importante acordar bem cedo para fazer o café da manhã, pelo menos, 3 horas antes da largada.
●CAFÉ DE CORREDOR Faça o café da manhã com alimentos que está acostumado. Não ingira nada fora de sua dieta normal. Use o básico: suco natural, iogurte desnatado com cereais, pão integral, queijo branco, mel e frutas.
●LANCHINHO PRÉ LARGADA Como você vai fazer o café da manhã bem cedo é possível que sinta fome, portanto, leve frutas para fazer um pequeno lanche antes da largada.
●ÁGUA – Prossiga com o processo de hidratação tomando bastante líquido.
●DESLOCAMENTO – O transporte para o local da largada deve ser providenciado com antecedência para chegar cedo e levar o que vai ser deixado no guarda-volume.
TUDO PRONTO. Fique ligado nas chamadas do sistema de som na Largada e se posicionar pelo menos 20 minutos antes da largada, depois dos 15 minutos de aquecimento.
Nem parece, mas o blog completou 5 anos de existência nesse mês de agosto. Na época de sua criação, passava por momentos difíceis. Havia perdido meu pai e minha mãe recuperava-se de três complicadas e seguidas cirurgias. Treinava sob tensão, mas não deixava de cumprir as atividades. Precisava manter a cabeça em ordem e funcionando, para não perder o controle diante de tanta dificuldade. Foi através do blog que encontrei inspiração para extravasar minhas angústias. Ao mesmo tempo, lancei-me no desafio de correr uma maratona, como forma de superação. Surgiu, portanto, num momento importante da minha vida, com a intenção despretensiosa de divulgar a ideia maluca de correr a minha primeira maratona.

A primeira postagem ocorreu num domingo do dia 16/08/2009 e não só confirmava a intenção de correr a maratona, como definia o local e a data do desafio: Maratona de Estocolmo, na Suécia, no dia cinco de junho de 2010. Na ocasião, não divulguei o endereço do blog. Ele era feito para ser lido apenas por mim. Era o meu caderno de anotação e recordação.Com o tempo, o blog passou a registrar toda a minha história no universo das corridas de rua. Os treinos, as viagens, as provas e os desafios que se sucederam.

Atualmente, o blog tem uma legião de simpatizantes e seguidores. É acessado por leitores de várias cidades do Brasil e de outros países. Tem números de acessos surpreendentes para alguém desconhecido e para um esporte pouco divulgado, apesar de ser um dos que mais crescem no mundo.

Vida longa ao blog!

Quem anda sonhando com a rainha das provas não pode esquecer que para chegar ao topo da realeza é necesário usar a cabeça. Nâo se corre 42 km apenas com as pernas.  Por mais elevado que seja o nível de condicionamento do atleta, sem uma boa estratégia de prova, suas ambições podem ficar pelo caminho. E essa dura realidade vale tanto para amadores quanto para atletas de elite.
No caso específico de amadores, nem levo em consideração a luta por performance. A referência é em concluir bem os 42 km, respeitando seus limites e com os devidos cuidados com a saúde. Primeiramente, você de ter em mente que uma maratona não começa com a largada, mas com a estratégia montada antes da prova. Veja abaixo:
JANTAR NO SÁBADO – Na noite de sábado, a recomendação é de fazer o jantar um pouco mais tarde, por volta das
21 horas, para que o atleta não fique muito tempo sem comer antes de dormir e até
a prova. Soluções como comprar bolachas, pães, bananas, suco de laranja, para terem no
quarto do hotel, ajudam caso a fome apareça.
CAFÉ DA MANHÃ – No dia da prova, o café da manhã deve ser bem reforçado, composto de pães,
geleia, queijo ou requeijão, bolo, uma fruta (banana), suco de laranja,
uma pequena porção de café ou qualquer outra coisa que esteja acostumado. A regra de ouro do café é não ineventar nada nesse dia. É recomendado levar para o local da largada bananas, um pãozinho, um suco, para o caso de uma eventual fome.

 

RITMO DE PROVA – Se a pretensão de tempo, de acordo com suas reais condições físicas é concluí-la em 4h30min, por exemplo, numa estratégia de correr em ritmo constante, o pace de 6min25s/km deve ser administrado durante toda a prova. Por outro lado, se você imprimir um ritmo de 5min30s/km nos quilômetros iniciais, a possibilidade de você botar tudo a perder é alta. Você vai “quebrar” e, se conseguir completar, vai ser com o corpo em frangalhos, no bagaço, com câibras, vômitos e uma sensação horrível de desconforto e decepção.
DURANTE A PROVA – Tâo importante quanto manter o ritmo planejado é fazer a hidratação durante o percurso. O atleta deve verificar antecipadamente no site da prova a localização dos postos de hidratação. De posse disso, é possível planejar a ingestão de água,  géis de carboidrato, cápsulas de sal e frutas. A intenção é não perder o controle do planejamento e manter o corpo em condições de cruzar a linha de chegada.
Percebam que são pequenas coisas, mas que no final fazem toda a diferença. Por isso, um ditado popular é muito usado para expressar o sentimento quando cometemos deslizes numa maratona: “quando a cabeça não pensa, o corpo padece”.
Por Iberê de Castro Dias
Pense correr 1km em 2’51”. Um só. Agora, pense correr 2km, nesse ritmo.
Agora, pense correr 42,195km, fazendo a primeira metade nesse ritmo e
ainda aumentando para 2’50” na segunda metade. É isso que precisa para
alguém fazer a maratona abaixo de 2h.
A especulação sobre quando isso ocorrerá é milenar. Futurologia pura. E
confesso que acho essas especulações descompromissadas, meio conversa de
boteco, bem legais.
Philip
Maffetone, americano de longas madeixas brancas, meio médico, meio
músico, meio treinador de endurance, trouxe novas ideias para um debate
antigo.
Ele acha que a maratona sub 2h está mais próxima do que se imagina, e elenca crenças e requisitos para que isso aconteça.
1) Correr descalço ajudaria bem, por conta da economia de energia ao se
correr sem peso algum nos pés. Mas ele próprio reconhece que isso é bem
improvável. O pessoal ganha uma grana alta do patrocinador, para, na
hora H, correr descalço…
2) Preparo mental para romper a barreira das 2h. Em suma, acreditar
que “sí, se puede!”. Historicamente, realmente parece haver barreiras
psicológicas que, uma vez rompidas, fazem passar a boiada. Paul Tergat,
em entrevista à Runner’s World Brasil, dizia da importância de ter
quebrado a barreira das 2h05’ (em 2003, ele fez 2:04:55 e bateu o
recorde mundial da maratona).
3) Os métodos de treinamento aeróbico têm evoluído rapidamente.
4) Ou queniano, ou etíope. É só olhar a lista dos 100 melhores
maratonistas. Da história, da década, do ano… E ele não crê que o
motivo esteja no DNA (não há qualquer evidência científica de vantagem
genética dos africanos do leste), embora baixa estatura e baixo
percentual de gordura, como acontece com africanos, ajudem bem. Questões
sociológicas é que fariam diferença: infância extremamente ativa,
crianças correndo descalças longas distâncias desde cedo, possibilidade
de ascensão social pela corrida…
5) Viver em altas altitudes (como boa parte dos profissionais
africanos) e treinar em altitudes menores (como os africanos nem sempre
fazem).
6) Nutrição impecável, totalmente voltada para o alto rendimento de
resistência aeróbica. E, aqui, segundo Maffetone, os africanos ainda
pecariam muito. Isso é interessante. Africanos estão no topo apesar, e
não por causa, das condições em que vivem.
7) Por fim, percurso veloz. Berlim, Chicago, Londres ou Roterdã.

Eu acrescentaria um. A execução da prova terá que ser absolutamente
impecável. Muito provavelmente, split levemente negativo, algo como
1:00:10, 59:49 nas duas metades, com ritmo praticamente constante. Ainda
assim, com todo respeito aos cabelos brancos de Maffetone, não creio
que vá ver isso acontecer nos próximos, sei lá, 20 anos.


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Texto extraído do blog Intervalado (http://runnersworld.abril.com.br/blogs/intervalado/)

Os maraturistas do Amapá que pretendem encaixar mais algumas provas no seu calendário de corridas sem gastar muito “dindim”, Belém tem algumas opções.
Estão previstas para esse segundo semestre do ano provas
que contam com a estrutura da ChipTiming e que oferecem cronometragem
através de chip, kits razoáveis e apoio logístico durante a prova, como a
tradicional hidratação. São elas:

•Corrida dos Bancários
-Data: 31 de agosto de 2014
-Percurso: 10 km

•Corrida Rústica Coronel Fontoura
-Data: 14 de setembro de 2014
-Percurso: 20 km

•Circuito AP Mini Maratona – 3a. Etapa
-Data: 21 de setembro de 2014
-Percurso: 10 km

•Circuito Corujão Belém Night Run – Etapa II

-Data: 08 de novembro de 2014
-Percurso: 10 km

•Circuito AP Mini Maratona – 4a. Etapa

-Data: 23 de novembro de 2014
-Percurso: 7 km

Maiores informações podem ser obtidas através do site http://www.chiptiming.com.br/.

Não tem coisa mais chata do que confundirem a cor da sua camiseta de corrida com as cores de um partido ou de um político. Você acorda cedo, pega a camiseta preferida, aquela de tecido tecnológico, 100% poliamida que protege contra raios ultravioleta, e sai para praticar seu hobby. Nem liga para a cor, atenta apenas para o conforto. De repente, encontra esses grupos coloridos, com bandeiras, enfileirando-se nas calçadas e atrapalhando a passagem. Eis que começam a insinuar que a cor de sua camiseta tem tudo a ver com aquele grupo político, a tal ponto de ser interpretada como uma declaração antecipada de voto ou determinasse sua opção eleitoral.
 

A cor da camiseta não tem nada a ver com a cor de partido político
Ledo engano. Talvez a única comparação pertinente seria o mal cheiro que ambas exalam. Digo talvez, porque o mal cheiro do suor nas camisetas a tecnologia e um jeitnho doméstico já resolveram, enquanto que, na política… É melhor nem falar. Mas vamos combinar, essas cores não se misturam. O negócio é não dar ouvidos para esses “xingamentos”, para não interferir na sua corrida e nem no seu humor.
Os maraturistas do Amapá fizeram bonito no Circuito de Corrida de Rua da OAB, em Belém-PA, neste domingo (24/08). Lice Pacheco e Flavio Cavalcante venceram em suas categorias, enquanto que, Ilza Facundes e Emerson Rabelo conseguiram os segundos lugares também na categoria por faixas etárias. Está virando rotina o bom desempenho de atletas amadores de Macapá nas provas em Belém. Parabéns, galera boa de perna!
Ilza, Flavio, Emerson e Lice conseguiram podium na Corrida da OAB-PA
Gosto muito do sol, mas parece que esse sentimento não é correspondido. É que fazendo o papel de estrela da tarde, ele resolveu complicar minha vida no longão desse domingo (17/08). Despejou toda a sua ira e tornou o ambiente quase insuportável. Tão quente que era possível fritar um ovo no asfalto, que parecia uma chapa quente. Pelo menos a ventilação do tênis funcionou, se não, provavelmente, seria o prato da tarde – tênis na “chapa”.

O treino foi tão difícil que ao chegar no km 10 pensei seriamente em desistir. Só não o fiz porque seria dureza ter que voltar caminhando debaixo daquela “lua”. Nem sei ao certo como consegui correr 18 km. Diante da dificuldade, até a lombalgia ficou em segundo plano. Se doeu, não senti. O fato é que não foi divertido e não curti essa 1h50min41s.

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Crédito da foto: extraída do facebook da Kamila Fernandes

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