Tem uma corrida que
eu gostaria de corrê-la um dia. Há algo na Maratona de Boston que me faz sonhar
com ela. Não é só porque é a maratona anual mais antiga do mundo ou pela
mística que a envolve. Também não é pela comoção do Dia do Patriota, um feriado
alusivo às batalhas da revolução americana. Tudo isso tem lá o seu valor, mas o
aspecto do desafio é o que realmente me motiva, pois, estar “desfilando” pelas
ruas de Boston significa que consegui obter qualificação; que consegui passar
num dos vestibulares de maratonas mais difíceis do mundo das corridas. Algo que
poucos conseguem.

Maratona de Boston 2013
É um sonho que não
tem preço, tem minutos que precisam ser superados. E não são poucos.
Dificilmente, alguém em sã consciência apostaria que eu seria capaz de finalizar
42 km com uma dezena de minutos abaixo de 3h25min, que obtive em Buenos Aires
acreditando ter chegado ao meu limite.
Mas, quer saber de
uma coisa? Você pode apostar que eu vou continuar tentando e que estou
determinado em provar que sou capaz de conseguir. Fazer parte de uma das
maratonas mais prestigiadas e excitantes me faz sentir um legítimo atleta ou
algo parecido como ser reconhecido e chamado de maratonista. Coisa que só pode
ser alcançada com o trabalho árduo, que sempre fez parte da minha vida de
corredor.

Além disso, é uma
história que gostaria de contar algum dia. Para quem vive das emoções
fornecidas pelo prazer de correr, conseguir chegar em Boston é algo que
gostaria de compartilhar, eternizando aqui no blog. Portanto, não serão alguns
minutos e nem atentado terrorista que me afastarão do sonho de correr em
Boston. Por isso, eu digo: Yes, I can.

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