Dormi cedo no dia anterior pensando no longão de sábado (16/02). Acordei no horário programado, mas vacilei na hora de controlar o tempo e acabei me atrasando. No caminho para o Parque do Forte, local do encontro com a equipe Amapá Running, já os encontrei há quase 1 km da largada, rumando para a rodovia JK.
Como tinha que aquecer para depois largar, desisti de treinar com eles. Resolvi correr pela rodovia 12 km num sentido e depois voltar para completar os 24 km previsto para esse longão. A proposta de ritmo era correr entre 5min10s/km e 5min30s/km.
Quando iniciei o treino caía uma garoa que não incomodava. O tempo escuro e nublado anunciava chuva pelo caminho. Segui minha solitária jornada pela orla Rio Amazonas em direção a rodovia. Lá pelo km 09, consegui encostar no Gil Leite e avistar um outro que não dava para reconhecer.
Imaginei que o restante da galera não estaria muito longe e resolvi abortar o meu percurso e segui na direção deles. Logo após a ponte do Igarapé da Fortaleza, consegui passar o “Kelé”. Os demais estavam no meu campo visual, porém, distantes. Dificilmente no ritmo que corria conseguiria alcança-los. Como não estava disposto a fugir do ritmo programado para correr mais rápido e comprometer o treino, tentava mantê-los à vista.
Não deu. Não sabia o percurso e perdi os caras. Já estava preocupado em como retornar para Macapá. Então, esperei complementar os 24 km, o que aconteceu na Av. Santana, às proximidades da POLITEC. Quando estava desaquecendo encontrei o “Kelé”, que também estava perdido. Fomos socorridos por um colega da POLITEC, que nos deu uma carona de volta para Macapá.
Bom, pelo menos consegui concluir o treino. Somente nos três últimos quilômetros não consegui correr dentro do ritmo pretendido. Estava mais preocupado em encontrar os amigos do que em manter o pace. De qualquer forma, os 24 km foram cumpridos em 2h16min.

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