Um estudo recente publicado pela Real Federação Espanhola de Atletismo enfatiza que a interferência na recuperação rápida ou lenta do atleta é devido a intensidade e a carga do exercício físico. A ideia central do estudo é mostrar que o volume pode ser uma ferramenta poderosa na regeneração ou recuperação do organismo no pós-treino.
O interesse pelo estudo é que ele sugere, na preparação da planificação do treinamento, um dia de trabalho rápido ou intenso para outros dois de atividades lentas para recuperar o organismo. Acredita-se que chega a recuperar o corpo em três a quatro horas para uma atividade leve durante um percurso de 8 km a 16 km.
O estudo reforça que o ritmo lento da corrida é quem comanda o treino regenerativo e que, portanto, para se obter o benefício deve-se respeitar essa intensidade.
O treino regenerativo é aquele que tem a função de fazer a recuperação muscular, das fibras e do sistema cardiovascular através de uma corrida leve, caminhada ou outras atividades, mas focando a baixa intensidade. É que essas atividades ativam a circulação e levam oxigênio para grupos musculares que auxiliam na remoção do ácido lático, que é o substrato liberado no sangue em função de um esforço físico intenso e que pode causar dores nas pernas depois do exercício.
Dessa forma, incluir atividades regenerativas na planilha de treinamento pode ajudar a evitar lesões musculares. Correr de maneira saudável é importante para termos longevidade nesse esporte.

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