Corredor gosta de
clima ameno, percurso plano, pista sem deformidades, comodidade, local com boa
estrutura de água e isotônico. Certo? Não para um grupo de atletas amadores que
despertou às 4 da manhã deste sábado (22/02).

Concentração do grupo
A jornada começou percorrendo
62 km de carro pela Rodovia BR 156 e mais 11 km floresta à dentro. Não é uma vegetação
nativa, foi implantada por uma empresa multinacional que exporta cavaco para
seis países, mas, nesse momento, isso não importa. O grupo pretende explorá-la
da forma que só os corredores de trilha sabem fazer.

As primeiras subidas do percurso
Antes da largada, um
café da manhã de confraternização. Um pouco antes das oito da manhã, 13 atletas
começaram a aventura. Cada um com sua programação de distância. Ritmo, nem se
falou. Afinal, ninguém poderia supor como seria correr em condições adversas de
clima e percurso.

Trecho de lama do percurso
Logo no início, uma
chuva fina deu às boas-vindas. Em seguida, a lama alertava que ninguém sairia dessa
“sujeira” impune. Uma ajuda necessária para encorajar a todos. Depois, as poças
d’água ajudavam a limpar. Ou seria, sujar mais? As subidas se sucediam e
alternavam com alguns momentos de paz dos trechos planos. Por outro lado, a
mata verde era um cenário atípico para o grupo de corredores urbanos. Era
revigorante e nos dava força para seguir e cumprir o treinamento.

Lama e água na pista
Aos poucos, os
atletas foram chegando à base. Todos com expressão de cansaço, mas com a
sensação de dever cumprido. Ninguém reclamou das adversidades do percurso. Ao
contrário, elogiaram, conforme as palavras do Flavio Cavalcante: “um treino
diferente, desafiante e motivador”.

Emerson e Marco durante o percurso
Essa mesma natureza
que propiciou um treino “duro de terminar”, ajudou na recuperação com o banho
de água fria do Rio Matapi. Nada como um riozinho para quem meteu o pé na lama,
literalmente.
Banho pós-treino

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