Na quinta-feira tive um desconforto estomacal. Não comi nada de diferente da dieta normal, com exceção de uma saladinha com maionese. Havia excluído a maionese da dieta, por isso a elegi como a vilã da história. No primeiro dia tive controle da situação, mas na sexta, cancelei o treino logo no início, pois, tive o pressentimento que a dor abdominal era indicativa de tempo nublado com muitas trovoadas, capaz de um pit-stop forçado. Além de uma fraqueza nas pernas. Graças aos deuses da corrida, deu tempo de chegar em casa.
Para prevenir uma situação que pudesse fugir ao controle resolvi ir ao hospital. Tomei soro, por conta da desidratação, que segundo o médico, é que ocasionou a sensação de fraqueza. Cancelei o treino de sábado e resolvi descansar para retomar os treinos e a preparação para a Meia Maratona Corpore Internacional de São Paulo.
O interessante do fato é que lembrei do que me aconteceu em Estocolmo, dois dias antes da maratona. Tive um desconforto, achei que havia me recuperado e conseguiria correr os 42km da prova. A partir do km 27 senti uma fraqueza nas pernas e câimbras a ponto de receber atendimento médico em duas ocasiões, mas não desisti e completei o percurso em 4h12min. Na sexta, tive a mesma sensação de fraqueza e espasmos na musculatura da panturrilha, sem, no entanto, a manifestação de câimbras pelo fato de ter cancelado o treino. Os espasmos eram prenúncio do que estava por vir.
É provável que a sensação de fraqueza esteja relacionada a desidratação, conforme diagnosticou o médico, entretanto, não há pesquisas que confirmem que câimbras musculares devido a atividade física, sejam provocadas pela desidratação ou perda de eletrólitos pelo suor. O fato é que, após um desconforto estomacal, o mais indicado é descansar, ingerir bastante líquido, inclusive água de coco e só voltar aos treinos quando estiver devidamente recuperado. Nada de correr 42km.

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