Não me canso de dizer que sou fascinado pela cidade do Rio de Janeiro. Já perdi a conta de quantas vezes passei por aqui. E cada vez, fico mais encantado. A cidade está em obras para os eventos esportivos que vão ocorrer em 2014 e 2016, mesmo assim, continua belíssima.
O meu fascínio pelo Rio de Janeiro não é de agora. Desde garoto, acompanhava pela TV as partidas de futebol no Maracanã. Durante as transmissões, a emissora fazia um “passeio” pelos principais pontos turísticos da cidade. Ficava maravilhado. Para uma criança, o Rio de Janeiro parecia um planeta distante e, portanto, fora do meu alcance.  
A partir de 1989, o encanto só aumentou. Por quatro anos, durante a minha formação acadêmica, passei os momentos mais produtivos e marcantes da minha vida. É verdade, que pouco aproveitei da cidade em função das condições econômicas. Mas os passeios a Gávea e os domingos no Maracanã eram suficientes para esse rubro-negro roxo.
Talvez, o fascínio esteja relacionado às paixões que tive e tenho no Rio de Janeiro. Nem sei ao certo. O fato é que sou apaixonado pela cidade e volto todos os anos. Não é só para correr a Meia maratona do Rio ou para assistir uma final de campeonato do Mengão, mas para passar férias ou simplesmente passear.
E o encanto só cresce. Ontem (02/04), saí para correr e passei por locais que fazia durante a vida de estudante. Passei pela Rua da Carioca, onde comprava livros nos sebos, em direção a Cinelândia, palco de artistas anônimos e dos grandes movimentos políticos. Segui passando pelo Teatro Municipal e pelo “Amarelinho” (tradicional choperia da cidade) até chegar ao Aterro do Flamengo, que é um ótimo local para se exercitar. A visão do Pão de Açúcar espanta o cansaço e faz a gente correr mais e mais.
Não poderia ter escolhido local melhor para ficar antes do embarque para Paris. A cidade faz parte da minha história. É um “Rio” que passou em minha vida.

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