O sofrimento é passageiro, desistir é para sempre!
Foi realmente fantástico o primeiro episódio do programa Planeta Extremo exibido pela Rede Globo, neste domingo. O repórter Clayton Conservani foi participar de uma maratona na Antártica, em condições extremas de clima, com temperaturas de 30 graus negativos e ventos de mais de 100 km/h. Para suportar o trampo, o repórter passou por uma exaustiva preparação de 4 meses, treinando em câmera frigorífica, areia e muita musculação.
O vencedor da maratona foi o brasileiro Bernardo Fonseca com o tempo de 4h20min31s e Clayton chegou em sétimo lugar com 5h12min de prova. Em menos de 24 horas depois, Bernardo venceu também o desafio dos 100 km, com o tempo de 12h41min, se tornando o rei de gelo.
Talvez, seja suspeito para falar, pois a série começou mostrando uma maratona, algo que já faz parte da minha vida. Mas o que me chamou a atenção e também me emocionou foi a motivação que cada atleta encontrou para enfrentar o desafio. O próprio repórter confessou que buscou uma motivação especial para cumprir o desafio: nos momentos de dificuldade pensava na filha.
Quem já correu uma maratona sabe que durante o percurso somos tomados por muitos pensamentos que vagueiam entre o céu e o inferno. Uma linha tênue separa a decepção da glória e num piscar de olhos, podemos transpô-la. Por isso, precisamos dar um sentido para aquilo que fazemos. O que é maluquice para uns, tem uma razão de ser para outros.
Quando os devaneios seguem o ritmo das passadas, o filme que vem a cabeça tem a família com personagem principal. Isso nos dá força, alimenta o corpo e a alma, produz um efeito capaz de suportar as maiores adversidades, para vencer o mais duro dos desafios.
Correr uma maratona e vencer o desafio é para poucos humanos, em condições adversas, só os loucos.

Deixe o seu comentário!