As últimas pesquisas indicam que a Corrida Natural seria menos lesiva por trocar o impacto gerado pelo calcanhar (que acaba sendo absorvido pela tíbia e articulações) pelo médio pé, pois quem dissiparia a energia gerada pela pisada seriam os músculos dos pés e das panturrilhas. Não há ainda grande número de trabalhos publicados nesse sentido, mas vários estão em fase de conclusão.
Aqueles corredores que se lesionam raramente devem usar o ditado do futebol, que diz que “em time que está ganhando não se mexe”. Mas para aqueles que se machucam com facilidade ou que estejam curiosos, lembrem-se de não terem pressa. Qualquer estímulo diferente ao que nosso corpo está acostumado leva certo tempo para ser compreendido e absorvido – isso quer dizer que ir com muita sede ao pote pode ser uma receita para um desastre. Se você comprou um tênis minimalista, dê tempo para compreender o que é correr com pouco ou sem nenhum amortecimento e chegue às suas conclusões.


Foto (Arquivo pessoal): Minimalista ba Nike
CARACTERÍSTICAS DE UM TÊNIS MINIMALISTA
É necessário estar atento ao que realmente um tênis minimalista. […] minimalista é aquele tênis que interfere o mínimo possível no movimento natural dos pés. Então, para que isso aconteça ele deve ter as seguintes características:
1) Forma larga
2) Pouco ou nenhum amortecimento
3) Extrema flexibilidade
4) Drop zero (sem diferença entre a altura do calcanhar e o resto do solado)
5) Leveza
6) Ausência de suporte medial ou no arco do pé
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Extraído do artigo de Sérgio Rocha (O que vem por aí em modelos minimalistas), publicado na Revista Contra-Relógio, edição de Março de 2013, ano 20, n◦. 234.

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