Clima ameno, temperatura agradável e vento frio recepcionaram os corredores para a sétima edição da Meia Maratona Internacional de São Paulo.
Com um ambiente propício à prática da corrida, cerca de 20 mil atletas posicionaram-se para a largada da Meia Maratona de São Paulo. O pórtico foi posicionado na Praça Charles Miller, de onde os corredores tinham a visão do majestoso Estádio do Pacaembu.
A largada aconteceu às 7h30min, sem que ninguém respeitasse as baias de ritmo pela falta de controle da organização. O típico tumulto das provas televisionadas, que impede de se correr no ritmo programado logo no início, marcou a largada.
Posicionei-me à cerca de 50 metros do pórtico, na baia de ritmo de 5min/km. Não consegui chegar na de 4min30s/km. O início da prova é contornando a Praça Charles Miller e entrando na Av. Pacaembu com uma descida para atiçar o ânimo dos corredores. Entrei na empolgação e neste primeiro quilômetro engrenei 4min16s/km e em seguida, no trecho plano, 4min09s/km.
Os quilômetros que se sucederam foram de um sobe-desce intenso. Apesar do clima ameno, a dificuldade era na manutenção do ritmo. É que havia subidas longas e íngremes. E como tudo que sobe desce, após cada subida, um trecho de descida. A musculatura ia sendo maltratada quilômetro a quilômetro.
Mal entrava-se num trecho plano, quando começávamos a engrenar um bom ritmo, já vinha outra subida/descida. Os postos de hidratação a cada 2 km, aproximadamente, ajudavam a aliviar o cansaço. Não havia refresco, a organização caprichou nas subidas.
Havia planejado intensificar o ritmo a partir do km 15, mas o viaduto Costa e Silva desencorajava. Era uma subida seguida de uma descida e o retorno na pista oposta fazendo o mesmo percurso (subindo/descendo).
Fiquei preocupado com a musculatura, já que na semana anterior a prova havia sentido dores na panturrilha esquerda. Entretanto, ela resistiu bem e não deu sinais de fraqueza. Aguentou o tranco.
No quilômetro final havia a subida da Av. Pacaembu, que não era íngreme, mas para o tradicional Sprint característico das chegadas, tornava a chegada ainda mais desafiante. Não havia mais muito a se fazer e resolvi segurar o ritmo e apenas cruzar a linha de chegada.
Conclui a prova em 1h37min11s, o que dá um ritmo médio de 4min38s/km. Não foi minha melhor marca na distância, mas em função da altimetria da prova, considero que foi um bom resultado. Até porque a ideia era treinar o ritmo de 4min40s/km para a Maratona de Paris. Dado o sobe-desce, foi um teste valioso para analisar o atual condicionamento físico, com vistas à meta principal do primeiro semestre.
  1. Marcos boa tarde, parabéns pelo blog e por mais uma meia concluída, quanto ao fato dos corredores desrespeitarem as faixas na largada isso vem acontecendo em várias provas infelizmente muitos corredores não tem educação é uma pena que isso vem acontecendo, lá fora isso e respeitado e as corridas flui bem, não sei para que os corredores fazem isso? Se mais a frente não aguentam o ritmo e acabam atrapalhando outros corredores.

    Bons treinos,

    Um abraço,

    Jorge Cerqueira
    http://www.jmaratona.com

  2. Olá, Jorge!
    Sou leitor do seu blog e acompanho suas aventuras no mundo das corridas.
    Concordo com você. Não entendo porque pessoas mais lentas querem largar na frente. É bem verdade, que os próprios organizadores desses eventos não levam a sério as baias de ritmos. Eles deveriam fechar cada setor como é feito nas provas internacionais e fiscalizar o cumprimento. Do contrário, não adianta anunciar que a largada vai ser em baias de ritmo.
    Grande abraço

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