ÚLTIMO LONGÃO (22/05/2010)

Para esse treino não consegui ninguém para dar apoio durante a corrida. O jeito foi se virar sozinho, como se diz popularmente. Pensei primeiro em fazer o treino em volta do Parque do Forte. Depois, resolvi encarar as ruas e fazer o mesmo percurso do treino anterior. Deixei o carro no praça do Parque do Forte. Larguei às 16h30min e o sol ainda estava presente e forte. Já avisava que ia precisar de bastante água para aliviar o calor. Desta vez, levei no cinturão de hidratação água e isotônico, mas sabia que antes da primeira parte do treino eles já estariam quentes.

Nos primeiros cinco quilômetros senti bastante a unha do dedo do pé direito. Busquei várias formas de encaixar o pé para aliviar a dor, mas não deu. Resolvi continuar e ver até onde ia a dor, afinal na maratona pode acontecer fato semelhante e eu já saberia o que esperar e até onde ir. Mais adiante, me concentrei na corrida e esqueci da dor e prossegui no ritmo da freqüência cardíaca. O calor estava intenso e como a água e o isotônico estavam quentes, resolvia a hidratação, mas não o aliviava. Cheguei na Fazendinha com 2h cravadas. Tomei uma chuveirada e pé na estrada, de novo…

O retorno foi difícil. O calor consumiu minhas forças e energia, entretanto, segui firme. Me vinha a cabeça que tal situação poderia acontecer na prova e estava ali exatamente para treinar o corpo para as dificuldades. Portanto, era seguir em frente e aguentar o rojão. Quando me aproximei da orla do Araxá senti alívio. O corpo estava cansado, fadigado, mas o fim estava próximo. Completei os 34km em 4h42min50s, média de 8min19s/km e velocidade média de 7,2 km/h. Terminei com espírito de missão cumprida. A partir de agora, teria ainda, um treino de 22 km, mas o foco passaria ser o descanso, para recuperar o organismo para o grande dia.

Neste treino consumi um sachê de carboidrato a cada 40 min de corrida, finalizando com 6 no total. Além disso, ingeri água a cada 40 min e cerca de 150 ml de isotônico a cada hora.

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