Sobre o meu rendimento nos 21km da Meia Maratona Corpore Internacional da Cidade de São Paulo 2011
Foi um grande resultado, se levar em consideração que estava com uma lesão no pé, que me impediu de treinar por cerca de duas semanas. É claro que a temperatura amena, variou de 16 a 20 graus, a altimetria plana e grande parte do percurso arborizado, ajudaram. Além disso, lembrei de tangenciar as curvas, quando a grande maioria buscava, principalmente a sombra das árvores. Em alguns momentos fiz isso de forma solitária. É um pequeno detalhe, mas em se tratando de uma prova longa, influencia. Tanto que a distância das corridas é medida, nas curvas, na tangente e não pelo arco maior.

É o que se pode dizer que tudo deu certo. O planejamento para ingestão do gel de carboidrato no posto de hidratação no momento certo e com água gelada; o isotônico fornecido pela organização deu mais energia; o controle do ritmo de corrida no Garmin e com a música no mp3, foi uma combinação perfeita; a lesão que só deu sinal no km 18, já no final da prova e não atrapalhou meu rendimento e finalmente, a ideia de comemorar o aniversário na corrida.
Foi a soma desses fatores. Segundo o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa motivação é o “conjunto de fatores, os quais agem entre si, e determinam a conduta de um indivíduo” Estar motivado foi, portanto, o ingrediente para correr tão bem. O corpo e a alma estavam preparados e energizados e nessa condição somos levados adiante pela motivação de alcançar aquele objetivo ou para terminar aquilo que havíamos começado. Aqui, vale dizer que “quando se tem uma paixão por correr, ou por qualquer outra coisa, não é necessário nenhuma motivação extra. Mas a motivação sem paixão só pode levá-lo até determinado ponto.

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