Cada dia parece uma nova estação. É como se o tempo estivesse, irritantemente, testando nossa capacidade de sair de casa para treinar. E confesso que em alguns momentos dá vontade de não sair da cama. Mas quando lembro que tenho uma maratona pela frente, volta minha lucidez. Imediatamente, visto a fantasia de corredor e pé na estrada.
Na quarta (02/01), por exemplo, estava um calor infernal e com o horário de verão, treinar no horário habitual da tarde é quase impossível. Mesmo assim, encarei o sol. Suei horrores durante a rodagem de uma hora, em ritmo confortável, cerca de 5min56s/km. Consegui fazer até uma quilometragem razoável 10,11km. Durante a noite, o corpo parecia preguiçoso e cansado. O jeito foi cair cedo na cama.
No dia seguinte (quinta-03/01), choveu uma barbaridade. Um dilúvio inundou as ruas das cidades do sudeste. Acompanhando o noticiário dava para perceber o caos que as cidades se transformaram. Mais uma vez foi um teste. Até gosto de correr na chuva, mas havia raios, relâmpagos e trovões anunciando um céu com cara de poucos amigos. No final da tarde, a chuva deu uma trégua e resolvi cumprir a planilha. Tratava-se de uma seção de circuito, mesclando tiros e exercícios físicos, porém, com intensidade moderada. Durante os 10,21km em 1h17min de treino, a chuva veio com tudo novamente. E como quem está na chuva é para se molhar, não deu para desistir. Foi um treino muito gostoso e com uma recuperação rápida.
Os dias que sucederam a quinta foram de muita água. Na sexta, não houve preocupação, não havia nada programado na planilha. No sábado, tinha o tradicional “longão”. Resolvi fazê-lo pela manhã e por isso acordei cedinho. A chuva havia parado e o sol já estava de prontidão. Corri 1h20min em ritmo leve debaixo de um sol escaldante, em ritmo de 6min26s/km. O percurso total somou 12,44 km. Fiquei bastante maltratado com o calor que a recuperação foi lenta. Meu corpo só voltou a normalidade após o almoço.
Para a primeira semana de treinamento, a variação de clima e temperatura, foi um bom teste para aferir meu comprometimento com os treinos e com a maratona que pretendo correr no primeiro semestre. Espero continuar firme, resistindo às tentações, para chegar tinindo em abril, afinal, “no pain no gain” (sem dor, não há ganho), que pode ser entendido “sem empenho não há resultado”

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