Na década de 1980, minha família morava no extremo norte do Amapá, na cidade de Oiapoque, distante cerca de 590 km da capital. Na época, visitava esporadicamente a cidade durante o período de férias escolares, advindo de Belém e depois do Rio de Janeiro. A cidade de Oiapoque fica na fronteira com a Guiana Francesa. Em função disso, o principal atrativo da cidade e a perspectiva de desenvolvimento, sempre se deu em função do comércio e da circulação do euro com o país vizinho. Além é claro dos diversos garimpos existentes na região, que exploram principalmente o ouro.

Foto: Ponte binacional que liga o Brasil a Guiana Francesa (cidades de Oiapoque e Saint George)

Minhas lembranças da cidade sempre estiveram ligadas às idas ao distrito francês de São Jorge e ao movimento de pessoas que buscavam melhorar de vida explorando as jazidas de ouro da região. Circulava muita gente e dinheiro também.
No final de semana passado, estive em Oiapoque e fiquei estarrecido em ver o quanto a cidade cresceu. Novos bairros apareceram ao longo da Rodovia BR 156. Lembro que corria solitariamente pela rodovia e não havia uma habitação sequer. Ia pelo ramal que dava acesso ao aeroporto (Base Aérea da FAB) e nem aparecia um carro para jogar aquela poeira tradicional das ruas da cidade. Hoje a região está toda ocupada e o nome ao bairro faz alusão a proprietária da área – INFRAERO.
Aliás, quando corria pelas ruas na cidade, as pessoas me olhavam de forma estranha. “O que que esse maluco tá fazendo?”, questionavam os moradores. Correr pelas ruas não era uma atividade comum. As pessoas estavam mais preocupadas com a cotação do “franco” (moeda francesa da época), do que propriamente com a saúde. Tanto é verdade, que despertei, inclusive a curiosidade do professor Olivar, que era quem ministrava as aulas de educação física na Escola Joaquim Nabuco e passou a ser meu parceiro nas corridinhas diárias.
Embora a cidade tenha crescido de forma assustadora em termos populacionais, os serviços públicos prestados à população não acompanharam esse crescimento e não diferem muito do que acontece na maioria das cidades brasileiras: são precários. Por outro lado, a população despertou para os benefícios da atividade física. Fui correr no sábado pela manhã e uma multidão seguia pelo acostamento da rodovia. A maioria caminhava, mas era possível ver um bom número de pessoas correndo.
Fiquei com a impressão de que agora, anormal é não praticar atividade física.
  1. Caro amigo, meu Nome é João Aguiar e moro em Bragança – PA, estou procurando uma pessoa Chamada "Rosilda Aguiar Brito" que é minha irmã, e acessando seu Blog vi umas fotos de uma ganhadora da II Corrida do Ministério Público que ficou em 1º Lugar, ganhando R$ 200,00, cor do chorte Vermelho. Se for possivel entre em contato comigo pelo meu email: joaoab19@hotmail.com ou Facebook: João Aguiar, faz mas ou menos 20 anos que minha familia não tem noticia dela, so sabemos que ela mora em Macapa, se você poder me ajudar fico grato caro amigo.

    Fico esperando o seu contato.

    Att:
    João Aguiar

Deixe o seu comentário!

Cancelar Resposta