A Corrida da Círio é
a prova que mais vezes participei. Foram oito edições, sendo sete consecutivas.
Portanto, em 2013, vou para minha nona edição. Provavelmente, devo ser o
amapaense que mais vezes participou dessa corrida.
A primeira vez foi em
1986, na terceira edição da prova. Naquela ocasião, tinha 16 anos e era atleta
do Imperial, equipe pela qual disputava o campeonato paraense de atletismo. A
corrida era noturna devido ao forte calor em Belém. Tenho boas recordações
desse evento, inclusive algumas fotos desbotadas, mas que retratam um período
em que tinha potencial para seguir na carreira, pois conseguia correr 10 km
entre 33 e 34 minutos. Inclusive, uma dessas fotos tirei com meu amigo Marcio
Ubiraci que acompanhou-me nessa prova até o último quilômetro quando travamos
uma disputa acirradíssima. Como eu era mais “experiente” consegui vencê-lo.
Depois, voltei a reencontrá-lo em 2009, 23 anos depois, novamente na Corrida do
Círio e refizemos a foto (Veja abaixo).

Estar ano após ano na
Corrida do Círio tem uma razão de ser. Sou corredor e pagador de promessas. Pedi
ajuda aos céus para iluminar meu pai na sua luta na busca da cura de sua
doença. Ele faleceu em 2009, mas sigo firme em respeito à sua memória. Aliás,
essa prova é uma das
poucas competições esportivas no Brasil, em que você pode conciliar o lado
espiritual ao esportivo.
Em todas as
participações, o pior tempo foi o registrado em 2007, concluí em 50min51s. O
meu recorde pessoal nessa prova consegui em 2011, quando completei os 10 km em
42min48s, sendo inclusive o meu melhor tempo nessa distância.
Para essa edição, só
o fato de estar presente mais uma vez na prova já é um bom motivo para
comemorar. Por outro lado, correr abaixo de 50 minutos não parece uma missão difícil.
Há, inclusive, a expectativa de melhorar meu tempo ou obter uma marca próxima
aos 42 minutos de 2011, em que pese estar em processo de recuperação
pós-maratona.  Então, vamos em frente!

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