Uma
das grandes dificuldades de atletas amadores, por falta de orientação de um
treinador, é conciliar volume e intensidade no seu treinamento. A
maioria corre sem atentar a esses parâmetros e cada treino acaba se tornando
uma competição descontrolada.
O que
poucos sabem é que a intensidade está relacionada com a qualidade e o volume
com a quantidade. Em se tratando de corridas, a intensidade se traduz em carga/velocidade/altimetria
e o volume em duração do treino (tempo e distância). E mais, deve-se atentar para
a relação de proporcionalidade inversa entre esses conceitos. Ou seja, de
acordo com a proposta de treino deve-se priorizar um dos aspectos. A atividade
não pode ser intensa e volumosa ao mesmo tempo.

Um
exemplo clássico, para melhorarmos nosso entendimento, refere-se aos chamados “longões”.
Nesse treino, priorizamos o volume, longas distâncias. A intensidade deve ser
leve ou, no máximo, moderada, jamais forte.
Esses
parâmetros também são importantes para definir um programa de treinamento de
acordo com o tipo de prova que o atleta amador pretende participar. Segundo especialistas,
no caso de distâncias menores, 5 e 10 km, a intensidade deve prevalecer sobre o
volume. Por outro lado, em provas de longas distâncias o volume deve ser maior
que a intensidade.
Sabendo
desses princípios, se pretendemos melhorar em termos de desempenho, seja em
ritmo ou velocidade, o ideal é mesclarmos os trabalhos de volume e intensidade
de acordo com o tipo de prova para a qual estamos treinando. Isso pode trazer
benefícios na corrida e para à sua saúde.

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