A estratégia adotada na Maratona de Porto Alegre de correr a segunda metade da prova mais rapidamente só não foi melhor devido as contrações na musculatura da panturrilha, que anunciavam a possibilidade de cãibras, obrigando a quebra de ritmo em alguns trechos do percurso. Mesmo assim, o “sprint negativo” (termo que designa correr a segunda parte da prova mais rapidamente que a primeira) permitiu uma diferença de 1min45s.

Chegada na Maratona de Porto Alegre 2014
A primeira meia maratona da prova foi percorrida em 1h42min08s, num ritmo de 4min51s/km. Embora o ritmo tenha ficado um pouquinho acima do prescrito pelo treinador, de 4min50s/km, não comprometeu o rendimento e, tão pouco, o planejamento da maratona. 
A ideia para a segunda meia era de correr bem abaixo dos 4min46s/km que consegui, mas como disse, as contrações musculares não permitiram encaixar um pace melhor. De qualquer forma, 1h40min23s para os 21 km finais de uma maratona não foi tão ruim. Entretanto, confesso que esperava render bem mais, levando-se em consideração que a parte cardiorrespiratória funcionou perfeitamente.
Tenho a impressão que o “sprint negativo” é uma boa estratégia para se obter tempos expressivos em maratonas. Pelo menos comigo tem funcionado. E bem…

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