Como medida de
precaução, em tempos de lesão que se avizinha, é suspender os treinos de corrida.
É que, como a corrida é uma atividade que gera impacto sobre músculos, articulações
e tendões, pode agravar o quadro inicial e deixar o atleta de molho por um longo
período.
A opção que encontrei
para não transformar as dores musculares que vinha sentindo em lesão e manter o
condicionamento foi migrar para a piscina. A situação de simular a corrida na
água, ao contrário do que muitos pensam, é um bom trabalho aeróbico. É que a
água produz uma resistência 12 vezes maior que o ar. Mas, por outro lado, o
melhor de tudo é que não há o risco de se machucar, pois, não há impacto.

Na verdade, minha
intenção inicial, era apenas o trabalho de reabilitação. Eliminar as dores que
apesar de não serem intensas poderiam causar um problema mais sério. Entretanto,
quando verifiquei que atletas de elite utilizam a corrida na água como parte do
treinamento, para melhorar o desempenho e prevenir lesões, fiquei mais motivado
em prosseguir com a ideia. Por isso, incrementei a corrida com o cinto de
tração. Fiz exatamente os mesmo exercícios que vinha executando no treino
funcional, só que agora dentro da água. Na execução, não senti qualquer
desconforto ou incômodo na região onde vinha sentindo as dores. Portanto,
funcionou perfeitamente.
Tenho a impressão que
ganhei mais um aliado na preparação para a Maratona de Porto Alegre. Correr na
água é tudo de bom e uma boa opção para quem está estropiado.

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