As metodologias destacadas para previsão do resultado, obviamente, depende de outros fatores, como: nível de condicionamento, alimentação, altimetria da prova, enfim. Entretanto, é uma boa referência para definição da estratégia de prova.
Apenas, para efeitos práticos, vou empregar a Fórmula de Riegel para comparar seus resultados com os obtidos em duas provas que disputei no ano passado (Meia do Rio e São Silvestre). A idéia é verificar a proximidade dos resultados da equação com os obtidos na prática. Para efeito dos cálculos, vou utilizar como tempo de referência o obtido na Corrida do Círio, que é uma prova de 10km, de 45min36s (ou 45,6 em minutos).
:: Meia do Rio:  
● Fórmula de Riegel:

T2=T1(D2/D1)1,06; T2=45,6(21/10)1,06; T2=101,5 min ou T2=1h41min30s; pace de 4min49s/km.
● Resultado oficial: 1h45min47s; pace de 5min/km
:: São Silvestre: 
● Fórmula de Riegel:
T2=T1(D2/D1)1,06; T2=45,6(15/10)1,06; T2=72,5 min ou T2=1h12min30s; pace de 4min49s/km.
● Resultado oficial: 1h15min47s; pace de 5min03s/km

:: Comentário: A diferença percebida nos resultados é perfeitamente aceitável. No dia da prova ao perceber condições climáticas desfavoráveis (temperatura elevada, umidade do ar e ventos contrários) deve-se optar por rever a estratégia e incluir de 10 a 20s no pace planejado. Isso foi exatamente o que me aconteceu na Meia maratona do Rio e São Silvestre. Além disso, posicionei-me muito atrás na largada, o que dificultou, nos primeiros quilômetros, manter o ritmo desejado.
A fórmula é apenas um indicativo para que o atleta tenha noção do ritmo que deverá imprimir durante as competições. Correr no ritmo certo evita um desgaste desnecessário e uma “quebra” durante a prova.

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