No mundo das corridas algumas emoções são recorrentes. Quem nunca sentiu um friozinho na barriga antes de uma prova? E a tensão pré-largada? Como se não bastasse a gama de sentimos que carregamos no dia a dia, por conta de nossas atividades profissionais, problemas domésticos, o trânsito da cidade, enfim, temos, ainda, sentimentos ligados diretamente a nossa atividade esportiva. Por exemplo: quem nunca se sentiu culpado por faltar ao treino? Ou, não ficou aborrecido no treino ao levar um “escorão” de uma pessoa desatenta?
Estudiosos de psicologia do esporte alertam que essas emoções afetam o rendimento esportivo não só de atletas amadores, mas principalmente de profissionais. Controlar emoções é uma tarefa muito difícil, mas é possível aprender a lidar com elas. E esse é o papel do que os psicólogos chamam de quociente emocional (QE). O QE é a “habilidade de conhecer os próprios sentimentos, entender como eles afetam seu comportamento e, se necessário, mudar sua maneira de lidar com eles”.
Na prática, no universo das corridas, o QE é a resposta que devemos dar diante de uma dificuldade que se apresenta e que pode atuar de forma negativa na sua performance. A própria sensação de fadiga geralmente está só cabeça. Quando você está bem treinado, seu corpo tem bastante combustível para seguir adiante.
A recomendação dos psicólogos é que diante de uma situação negativa, a saída é transformaro pensamento negativo em algo positivo”. Portanto, numa corrida, quando você se deparar com uma subida ou temperatura elevada, pense positivo: treinei para vencer os obstáculos. Se você levar um “esbarrão”, lembre-se que raiva consome energia. Dessa forma, canalize suas emoções para atingir seus objetivos e tenha ganho de performance.

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