Iniciei a temporada 2013 carregando pelo menos 3 kg a mais. Achei pouco para quem já vinha de um dezembro sem metas a cumprir e de férias trabalhista em janeiro. É que normalmente, nessas condições, cometemos alguns pequenos excessos e o treinamento tem seu volume e intensidade reduzidos, sem incorporar alterações na alimentação.
O resultado é uns ‘pneus’ querendo se alojar na região abdominal, sem pedir licença. O técnico Adriano Bastos acostumado a acompanhar esse efeito em seus atletas amadores, considera normal um aumento de peso entre 3 a 4 kg. Com o retorno a rotina normal de treinos e uma dieta saudável e sem excessos, ele garante que durante o período de base o atleta retoma o ‘corpicho’ de antes em condições de cumprir o calendário anual de corridas.
Estou finalizando o mês de fevereiro em paz com a balança. Os quilinhos a mais já são coisa do passado. O bom disso, é que corremos mais leve, literalmente. Conseguimos imprimir ritmos competitivos e mantê-los por mais tempos. É, dessa forma, que percebemos que estamos entrando na forma ideal para encarar os desafios.
Apesar de estar dentro do peso ideal, tenho a impressão de que, para a Maratona de Paris, ainda é possível queimar mais uns 2 kg. É que correr deixando de carregar esse peso há a possibilidade de render mais. É a lógica do carga de menos, rendimento de mais.

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