Em janeiro desse ano, publiquei no blog dois posts sobre predição de rendimento. No primeiro, mostrei algumas metodologias utilizadas por treinadores de corrida para definirem a estratégia de prova de seus atletas (Leia acessando o link http://www.maraturista.net/predicao-de-rendimento/).

O segundo, “Testando a Técnica de Predição de Rendimento” (http://www.maraturista.net/testando-tecnica-de-predicao-de/), apliquei as fórmulas e comparei com os resultados obtidos em duas provas que corri em 2010, a Meia do Rio e a São Silvestre. O tempo-base utilizado para os cálculos foi o obtido nos 10km da Corrida do Círio (45min36s), em Belém, naquele mesmo ano.

Naquela ocasião, o resultado obtido para os 21km  foi de 1h41min30s, com pace de 4min49s/km. Comparando essa previsão com a marca que consegui na Meia Maratona Corpore de São Paulo (10/04), quando cravei 1h40min e pace de 4min44s/km, é possível confirmar a aplicabilidade da técnica. A diferença foi extremamente pequena e compatível com o ritmo desenvolvido na prova.

Não houve, nesta prova, condições desfavoráveis que justificasse rever a previsão matemática da técnica. O clima estava agradável com temperatura amena; altimetria plana, sem aclives e ruas arborizadas em grande parte do percurso, projetando sombra pelo caminho.
Em eventos de corrida com condições climáticas e altimetria desfavoráveis, a técnica sugere que o ritmo de prova seja revisto e acrescentado em torno de 10 a 20 segundos ao pace planejado.
Como diz um amigo: coisa de físico…

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