A medalha no mundo do esporte indica a concessão de um prêmio para os primeiros colocados numa competição, que em geral, para a elite, é de ouro, prata ou bronze. Quando se trata de atleta amador e num desafio de 42 km, a medalha funciona como uma espécie de condecoração. Um título honorífico pelo sucesso alcançado na mais nobre das provas do atletismo – a maratona.
Como corredor amador, uma das medalhas que mais me orgulhou de ter recebido foi a da Maratona de Estocolmo, na Suécia, em 2010. A circunstância em que corri os 17 km finais da prova foi, sobretudo, um ato de heroísmo, o que, por si só, já justifica o título de nobreza de maratonista.

A medalha da Maratona de Estocolmo é, de longe, diferente de tudo que já recebi nesse esporte. Parece mesmo com as medalhas concedidas como prêmio de alguma honraria ou ato de bravura. Sem cordão, a medalha tem formato circular, com uma face mostrando a efígie da maratona e a outra, a biblioteca pública da cidade. O seu peso deve ser uma alusão a dureza da prova. Parece peça de colecionador. E, de fato, é.

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