Treinar para uma maratona é uma missão solitária. São vários quilômetros de rodagem durante o período de preparação em que seu mundo (a rua) parece desabitado. Não há ninguém para compartilhar suas angústias.
Com o advento da tecnologia do GPS, o “parceiro virtual” passou a ser uma opção. Mas ele é competitivo. Não para, não respira, não cansa. Ele apenas corre no seu mundo virtual.

Tão importante quanto treinar é cultivar boas amizades. Foi o que aconteceu nessa preparação para a Maratona de Paris. Meu amigo Brazão se predispôs a acompanhar-me em todos os longões programados para o Desafio de Paris. Com 55 anos, esse ex-policial militar, é dotado de uma capacidade impressionante em manter ritmos competitivos e de tornar um simples treino mais empolgante.
Se conseguir chegar nessa idade correndo tão bem quanto meu amigo Brazão, estarei plenamente satisfeito e recompensado.

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