Não costumo atualizar o blog no domingo. Mas desta vez é por uma boa causa. O motivo é simples: ainda estou festejando o resultado na Maratona de São Paulo, no domingo passado (19/06). A meta era correr sub-4h, ou seja, abaixo de quatro horas. Porém, fiz mais do que isso, reduzi o tempo obtido na Maratona de Estocolmo, em 2010, em mais de 30 minutos, 31min09s, para ser bem preciso. Isso é fantástico, quando se trata de corridas de longa distância.  
Entretanto, essa não foi uma corrida perfeita. Em primeiro lugar, perdi bastante tempo nos seis quilômetros iniciais da prova. A multidão tomava conta da pista, que era estreita, não dava para ultrapassar e correr no ritmo planejado. O jeito era “deixar a vida me levar”.
O segundo motivo foi o calor escaldante que ferveu a pista e torrou os meus miolos durante a corrida. Esperava-se um clima ameno, um pouquinho de frio ou até uma chuvinha, para fazer jus ao apelido de “terra da garoa”. Nada disso. São Pedro tentando iluminar o caminho de todos, mandou luz demais. A quebradeira foi geral.
Comparativamente, apesar dos quilômetros finais terem sido bastante difíceis, por conta do calor, consegui performance melhor do que na primeira parte do percurso. Passei no km 21, metade da maratona, com 1h55min e ritmo de 5min28s/km. A meta era 1h48min30s no “pace” de 5min10s/km. Ou seja, fui 6min30s mais lento.
Concluí a segunda metade da prova em 1h46min, com “pace” de 5min02s/km, bem abaixo do ritmo planejado e reduzindo 2min30s do tempo previsto de 1h48min30s. Isso quer dizer que, apesar do calor, o que determinou o resultado final foi a perda de tempo no início do percurso. Perdi 6min30s nos 21 km iniciais e só consegui resgatar 2min30s nos 21 km finais da maratona.
Considero que o tempo 3h41min46s foi excelente. Estou bastante contente e satisfeito com a minha performance nessa prova. E o melhor de tudo é que a recuperação pós-prova foi magnífica. Não senti dores musculares intensas, não fiquei travado e tão pouco me impediu de fazer qualquer outra atividade. Como diz o Juninho, essa prova “foi massa”.
Então, só me resta dizer: Missão Cumprida!

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