QUARTA-FEIRA – 02/JUNHO/2010
Não consegui dormir bem. A pesar disso, seguia no processo de adaptação. Tomei café às 8 horas da manhã. Consumi iogurte com cereais; pão integral com queijo e presunto, capuccino feito pelo Sven (muito gostoso, diga-se de passagem) e suco de laranja. Às 10, comi uma laranja, que aqui se descasca como se fosse uma tangerina. No almoço comi carne de porco (selvagem), salada e batata. Na Suécia, eles substituem o carboidrato do arroz pela batata e não usam feijão. Para não fugir da dieta, era consumir carboidrato proveniente da batata, proteína de carne vermelha ou branca e a salada de legumes.

Como não havia treinado na segunda-feira, por conta da viagem, hoje seria o teste para ver como estava o processo de adaptação. O Sol estava presente, mas o vento dava uma sensação de frio, tornando o clima agradável. Resolvi usar toda a endumentária para o caso do dia da prova ocorrer temperaturas baixas. Coloquei tôca. Vesti camisa mangas compridas com os manguitos. Short com bermuda “leg”. Meia cano curto e o tênis que seria usado na prova.
Saí para correr na companhia do Andreas, mas como sabia que ele iria disparar, como fazia em Macapá, quando me acompanhava nos treinos, fiquei tranqüilo. A Mara e o Sven me acompanharam de motociclo. Curtir a paisagem de muito verde com um leve vento frio que não permitia a saída do suor. Senti um pouco quando aspirava o vento frio para trabalhar a respiração. Isso acabou provocando sangramento da mucosa do nariz, mas sem maiores conseqüências. Conclui o treino após 50 minutos de corrida leve, sem qualquer desconforto que pudesse indicar alteração ao processo de adaptação.
Jantamos às 21 horas uma espécie de sopa, a base de camarão, feita pelo Andreas. Estava saborosa, mas um pouco picante. Comida picante pode provocar desconforto estomacal, uma vez que, além de não ser amante desse tipo de alimento, meu organismo poderia não suportar e reagir de forma desagradável e não poderia pensar, nesse momento, em passar por tal situação.

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