Estou de malas prontas para mais uma aventura no mundo das corridas. Apesar de estar tratando as dores musculares que assombram minha perna esquerda, está tudo certo para a viagem. Correr ou não vai depender da recuperação da musculatura.
Aliás, a possibilidade de não correr não me atormenta. O sentimento de frustação, muito comum nesses casos, não me perturba. Aprendi a conviver com isso. Já passei por essa situação algumas vezes e o melhor é não esquentar a cabeça e preservar a saúde.
No ano de 2012, nas duas maratonas que havia programado, não consegui correr em função de lesões, mas nem por isso, deixei de viajar. Vi as provas de uma forma incomum para quem corre. Presenciei a chegada da elite, fiz fotos e me diverti sem suar a camisa. Não é o que se espera, mas encarar aquela prova como se fosse a última do mundo é que alimenta o sentimento de frustração. Não deu para correr, paciência!
Digo isso, porque corredor em geral é tarado por provas e não admite a possibilidade de um infortúnio capaz de tirá-lo da rua e impedi-lo de participar daquele evento. Fica maluco, irritado e com uma frustração do tamanho da distância que iria correr.
Deve-se levar em conta, que desisti de um evento de corrida não é o fim do mundo! No universo das corridas há sempre uma prova após outra e reprogramar a meta para a próxima, pode servir de motivação para atingir aquele objetivo. Portanto, faça de suas corridas algo prazeroso, com metas alcançáveis, sem traumas e que lhe traga saúde e bem-estar.

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