No inverno amazônico,
se você esperar por condições ideais, dificilmente sairá de casa para correr. É
que, nessa época, a chuva faz parte do nosso dia a dia e para quem pretende
seguir uma sequência de treinamento é um obstáculo que deve ser superado.

Por outro lado, chuva
e trilha são uma combinação perfeita. Assim como feijão com arroz não podem
faltar na dieta do brasileiro, a chuva é um ingrediente que dá um tempero
especial à trilha. Ela torna a pista mais hostil, o que aumenta a dificuldade,
mas ao mesmo tempo, ajuda a refrescar o atleta diante de tantos obstáculos.

Para o treino na
trilha deste sábado (22/03), a missão era cumprir 28 km. A estratégia foi mudar
o sentido da corrida. Nos treinos anteriores, o início era no sítio e seguia em
direção a Rodovia BR 156 e depois retornava. Dessa vez, a rodovia foi o ponto
de partida. A intenção com essa mudança era possibilitar que os quilômetros
finais fossem concluídos num ritmo mais competitivo, uma vez que o trecho de
maior dificuldade, com as subidas mais íngremes e longas, estava às
proximidades do sítio. Dessa forma, quando as encontrasse teria mais gás para
superá-las.

A estratégia deu
certo. O percurso foi concluído em 2h34min46s, ritmo médio de 5min32s/km.
Entretanto, os cinco quilômetros finais foram um pouco mais rápidos, com pace
decrescente em média de 5min09s/km.

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