Estar correndo na grama, nesse retorno, está fazendo muita diferença. Permite trabalhar a musculatura com a sensação pós-treino de que, apesar do esforço, ela relaxa mais rapidamente. Além de que, a dor muscular tardia, muito comum nessa fase, quase não é perceptível.
A grama é um tipo de piso-amigo do corredor. Ela absorve grande parte do impacto resultante do ato de correr que, em se tratando de pisos mais duros, retorna para a musculatura da perna. É, portanto, uma boa alternativa para quem está na situação de retorno aos treinos pós-lesão.
Um cuidado que se deve ter na grama está relacionado ao tipo de calçado, em função do terreno mole e irregular. É que o pé vira, ora para dentro, ora para fora, o que pode provocar torções. As revistas especializadas em corrida costumam indicar para a grama tênis que ofereçam boa estabilidade, com ranhuras no solado e sistema de tração. Não há necessidade de amortecimento, já que a grama se encarrega desse trabalho.
Uma ‘pista’ de grama, entretanto, não é indicada para todos os tipos de treinos. Correr em ritmos variados, como acontece nos treinamentos de intervalados ou fartlecks, segundo especialistas, é o mais apropriado. Nos treinos de tiros e longões, por exemplo, o asfalto é mais adequado, pois ajuda no retorno do impulso da passada, devido a sua rigidez.  Além do mais, é no asfalto que as provas acontecem, sendo, portanto, necessário sua utilização.
Agora, só resta recuperar o condicionamento físico perdido devido a lesão e focar nos 21 km da Meia Maratona do Rio, próxima aventura, no dia 19 de agosto.

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