Era para ser mais uma rodagem como as outras anteriores, apenas com um diferencial: era o pico do treinamento. Ou seja, a rodagem de maior volume dessa preparação. Mas o sol se encarregou de estragar tudo. O calor insuportável do 13 de setembro fez com que o corpo não resistisse e jogasse a toalha no km 27. A quebra de ritmo foi acentuada e a situação piorou quando a água do squeeze “evaporou”.

Foi uma dureza e resisti o quanto pude. A ideia era rodar por 34 km, mas nem sei dizer como cheguei ao 32. O corpo chegou a exaustão de tal forma que tinha dificuldade até para caminhar. Não era para tanto, mas ninguém pode negar que foi um teste com dificuldade no nível 7, como diria a Kamila Fernandes.
De qualquer forma, completar 32 km em 3h07min43s em circunstância tão adversa de clima e “sobreviver” é um bom parâmetro para dizer que posso correr a Maratona de Berlim. É fato que não dá para brigar por um tempo competitivo, entretanto, já me contento em somente participar da prova.

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