Falando dessa forma – de volta aos gramados, fica parecendo que sou jogador de futebol. Não se trata de futebol. Refere-se ao meu retorno aos treinos, fazendo uma alusão ao piso que passo a usar nesse período pós-lesão, tratamento e recuperação.
A grama é um piso macio, que absorve mais o impacto e maltrata menos os pés e articulações, em relação ao asfalto e concreto, superfícies que mais usamos nos treinos de rua. O problema é que temos poucos locais públicos com grama disponíveis para a prática da corrida. O jeito é improvisar.
Em 2009, Fiz minha preparação para a São Silvestre na grama que fica na lateral direita da Fortaleza de São José, onde normalmente é montado palco de shows. É uma área pequena, mas quebrou o galho nos treinos de tiro. As corridas longas de sábado não tem jeito, tem que ser na rua, devido a alta quilometragem.
Nesse primeiro treino, utilizei a área do entorno da Fortaleza, que é gramada. No local, treina a Equipe de Corrida Beira-Rio, que é coordenada pelo Aluizio Conceição, que alterna as funções de técnico e corredor. É um percurso plano e não tão curto quanto a área que mencionei anteriormente. E o melhor: tem um visual interessante do Parque do Forte, da Fortaleza e do Rio Amazonas.

Não sei ao certo a medida de uma volta porque iniciei o treino na calçada do Parque do Forte. Vou medir na próxima ocasião. Entretanto, a imagem do Garmin dá uma visão geral do local. Durante o treino fui saudado por uma chuva torrencial, que de tão forte, incomodava quando batia no rosto. Mas com diz o ditado de corredor: quem tá na chuva é para correr…, segui firme.
Programei uma corrida de 40 minutos, com a ressalva que de se algum dos pés desse sinal de desconforto o treino seria cancelado. Como nada de anormal aconteceu, nesse tempo, percorri 6 km, num ritmo médio de 6min28s/km, velocidade média de 9,3 km/h e máxima atingida de 11,4 km/h. O registro do Garmin dá uma ideia mais detalhada do treino.

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