Dessa vez, correr contra o relógio, não é nenhuma tentativa de ir mais rápido para melhorar uma marca ou bater um recorde pessoal. Trata-se de recuperar-se da lombalgia em tempo de prosseguir com a preparação para a Maratona de Berlim, programada para o dia 28 de setembro. 
Normalmente, corredores são afetados por um grupo de lesões mais recorrentes  nesse esporte e que são bastantes conhecidas. As estatísticas comprovam que cerca de 92% dos corredores já sofreram com uma das seguintes lesões: síndrome da banda iliotibial, períostite (canelite), fascite plantar, tendinite no tendão de Aquiles, fratura por estresse, distensão muscular e condromalácia patelar (dor no joelho).
No meu caso, não foi uma lesão proveniente da prática de esporte. Foi algo inesperado, de uma ação corriqueira do dia a dia, como carregar um objeto. Uma novidade em termos de lesão, mas que me tirou das ruas diretamente para a cama. Agora, só me resta trabalhar na recuperação. O problema é que a indicação médica é de repouso absoluto, uma coisa incomum para um maratonista acostumado com a rotina de altas quilometragens.
A expectativa é de retornar aos treinos após um período de duas semanas. De qualquer forma, haverá uma reprogramação do planejamento que vinha seguindo, visando a Maratona de Berlim. É por isso que a corrida, agora, é contra o relógio.  

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