Quando a gente pensa que já viu
de tudo no mundo do esporte se espanta com cada uma. Nessa semana, durante o
desaquecimento, encostei num cidadão que parecia um carro pipa molhando a rua. É
que ele trotava com um saco plástico por cima da camisa e isso fazia com que o
suor ficasse acumulado. Com o movimento, o suor respingava para todos os lados.
Parecia um saco plástico furado, cheio de água, regando a rua.

Apesar de engraçado para quem ver,
as pessoas que fazem uso do saco plástico levam muito a sério e acreditam piamente
que ajuda no emagrecimento. Isso não é tão incomum. Já li numa revista de
corrida um especialista tratando do assunto.

Na
prática, tal procedimento não contribui nem para o processo de emagrecimento e
tão pouco para perder a barriga. O que acontece é uma perda de líquido, pois
como o saco plástico, a pessoa transpira mais, perde líquido e pode desidratar.
Embora ocorra uma perda de peso, em função da perda de líquido, não há queima
de gordura. O que foi perdido será recuperado à medida que a pessoa for se
hidratando.

Ao contrário do que esperam os
adeptos do saco plástico, os especialistas alertam para os problemas que ele
pode causar à saúde. Um deles é a hipertermia, que é a elevação da temperatura
corporal. É que durante o exercício o suor precisa evaporar para regular a
temperatura corporal.

Um outro problema está
relacionado a performance. Transpirando em excesso durante a corrida, o atleta
perde sais minerais, que são importantes no rendimento atlético.

O correto é usar roupas
adequadas, confortáveis, leves e sem saco plástico para que o processo de
transpiração ocorra naturalmente e sem problemas à saúde.

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