Manhã nublada na capital paraense marcou o meu primeiro teste do ano. Mais de 3 mil atletas prestigiaram a CORRIDA DE BELÉM, comemorativa ao aniversário da cidade. Cheguei bem perto da minha melhor marca nos 10 km, assinalando 43min02s. Para início de temporada, na fase de trabalho de base, é um excelente tempo.
No resultado geral, o desempenho deste maraturista ficou assim:
-Tempo Líquido: 43min02s
-Ritmo: 4min02s/km
-Classif. Geral: 88
-Classif. Faixa Etária: 22.
Pergunta comum entre corredores, significa obviamente o ritmo pretendido em uma determinada prova. Mas por que a preposição “para” e não “em”? O português coloquial, e até o erudito, quase implora um “em quanto”, e não um “para quanto”. Quer dizer, o certo seria “correr em quanto” e não “correr para quanto”. Mas no jargão das pistas, vale a segunda opção.  Desconfio que seja para nos diferenciarmos  dos caminhadores e dos troteadores.  Usou o “para quanto”, é porque deve ser do ramo…

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Texto extraído do livro “CORRERIA – Histórias do Universo das Corridas” de autoria do Sérgio Xavier Filho, editora Arquipélago Editorial.

A Corrida de Belém é uma ótima oportunidade para conhecer a cidade correndo. A prova está marcada para domingo (26/01) e o seu percurso está recheado de pontos turísticos. 
A largada da prova será na Av. Visconde de Souza Franco,  em frente ao Boulevard shopping, na tradicional Doca. Pouco depois, os corredores passarão por um dos points da cidade, a Estação das Docas. Seguem pelo Ver-o-Peso e contornam a Praça do Relógio. Mais adiante a igreja de Santo Alexandre, o centenário Forte do Castelo e a Casa das Onze Janelas. A igreja da Sé é o segundo monumento religioso do percurso. Depois, tem o Palácio Antonio Lemos, São José Liberto, atingindo a Praça Batista Campos. O próximo ponto  turístico é a popular Basílica de Nazaré que encerra o tour por Belém,  com a chegada no mesmo local da chegada.
A largada da prova feminina está programada para acontecer às 7 da manhã e 10 minutos depois,  a largada masculina.
Sem cerimônias, rápido e eficiente. Esse foi o clima que tomou conta do ambiente na entrega do kit do atleta da Corrida de Belém, nesta quinta (23/01), no Shopping Boulevard,  na capital paraense. Um kit simples, composto de uma camiseta promocional da prova, chip de cronometragem descartável, número do peito, café,  cappuccino e suco solúvel, digno do valor da inscrição. 
De tão distante, nem
lembro a última vez que corri descalço. Corredor urbano, acostumado com os
tênis de corrida de marcas famosas e o asfalto da cidade, deixa-los de lado é
até um pecado de tão caros que foram. Um pecado perdoado, pois, não há dinheiro
que pague a sensação de liberdade que dá correr descalço na areia.
Edson Correndo na areia fofa

Já havia
experimentado correr na areia, mas com o habitual tênis. Na verdade, a intenção
era essa no treino de hoje (22/01). Entretanto, com a dificuldade da areia fofa, tornou-se mais adequado
equilibrar-se correndo descalço. Não era um treino de corrida. Estava no treino
funcional que, por ser dinâmico, intercala sessões de exercícios em circuito e
corrida.
Correndo no treino funcional

Fiquei tão satisfeito
com a ideia de correr descalço na areia que vou incluí-lo na planilha de
treinamento. É que trocar o asfalto pela areia tem seu aspecto motivador e dá
uma sensação diferente. Além disso, esse tipo de atividade fortalece
tornozelos, articulações e a musculatura abaixo do joelho. Segundo o médico
ortopedista Ricardo Cury, professor do Grupo de Cirurgia do Joelho e Trauma
Esportivo da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e diretor do
Comitê de Cirurgia do Joelho da Sociedade Brasileira de Ortopedia e
Traumatologia (SBOT), “a corrida em areia fofa é muito mais eficiente para
trabalhar o fortalecimento de músculos inferiores e do joelho do que um trote
em terrenos duros”.
Ana Laura e Ana Lúcia no treino funcional

Uma outra
vantagem é que a corrida na areia exige um esforço mais intenso e requer mais
energia, o que resulta num gasto calórico maior e consequentemente ajuda no
emagrecimento. Um estudo norte-americano divulgado no portal da revista Runner’s World cita que a corrida na
areia queima 1,6 mais calorias do que a feita em asfalto.  Um bom motivo para incluí-la no seu
treinamento.

Veja um método para saber se está treinando demais e entenda mais sobre o assunto.  
Por Olavo Guerra

Fadiga, cansaço, inapetência, mudança de humor e até infecções das vias
aéreas. Todos esses são sintomas de overtraining, problema que afeta
muitos corredores que treinam de forma exagerada. Outro sinal de que
você está correndo mais do que deveria vem do coração. “A frequência
cardíaca é um dos avisos que podemos usar para ter parâmetros de
treinamento e, consequentemente, do excesso dele”, explica o médico do
esporte do Instituto do Atleta (INA), em São Paulo, Dr. Rodrigo
Palhares.
ENTENDA O OVERTRAINING

Segundo o médico, quando o corpo ainda está cansado e não se
recuperou totalmente de um treino, os batimentos cardíacos por minuto
(bpm) em repouso são maiores. Uma reportagem publicada no site Running Competitor ensina uma maneira de, por meio da frequência cardíaca, descobrir se você precisa repousar.
– Logo que acordar, meça seu bpm. Para isso, utilize um relógio
digital, um caderno para anotar e caneta. Basta encontrar o sua pulsação
no pescoço ou no pulso e conte quantas vezes o seu coração bate durante
20 segundos – cronometrados no relógio. Multiplique esse número por
três e terá seu batimento por minuto. É importante variar entre dias com
e sem treinamento, para você saber qual deve ser seu bpm em repouso,
aproximadamente.

– Faça isso por alguns dias para descobrir uma média da sua
frequência cardíaca pela manhã. Vá anotando todos os dias no caderno.

– Compare o valor médio do bpm com um após um dia de corrida mais
intensa. Se sua frequência está sete ou mais batimentos acima do normal,
significa que ainda não está totalmente recuperado do último treino.

Essa técnica vale também para descobrir se você está melhorando o
condicionamento físico. Caso o bpm médio esteja diminuído com o passar
do tempo, você está cada vez melhor. Por outro lado, se o valor estiver
aumentando gradativamente, você pode estar forçando demais nos
treinamentos.

Palhares ainda lembra que há dois tipos de overtraining:
simpaticotônico e parassimpaticotônico. “No primeiro, o sistema nervoso
simpático (SNS) [que estimula ações que permitem ao organismo responder a
situações de estresse] acelera os batimentos cardíacos quando não está
totalmente recuperado de uma atividade física”, diz o médico. “É
facilmente diagnosticado, pois o indivíduo sente-se doente e com
diversos sintomas característicos, como fadiga, excitação, distúrbios do
sono, inapetência, perda de peso, tendência ao suor, mãos úmidas,
olheiras, palidez, dores de cabeça frequentes, taquicardia, variação da
pressão arterial e, como já dito, maior frequência cardíaca de repouso.”

No overtraining parassimpaticotônico, a principal característica é a
fraqueza. “O indivíduo não se encontra em condições de mobilizar a
energia necessária para participar de uma competição ou realizar
exercícios de alta intensidade que fazia antes”, conta. Essa forma de
excesso de treinamento é mais difícil de ser identificada, pois o
sistema nervoso parassimpático (SNP) tem a função de acalmar o corpo em
uma situação de emergência. Logo, os bpm volta ao normal, dificultando a
verificação dos sintômas. “O ideal é o diagnóstico de um especialista,
após exames laboratoriais.”

Para o tratamento de ambas, a diminuição da carga de treinos é
fundamental – dependendo do caso, até a suspensão das atividades. “A
recuperação ativa, com a prática de outros esportes, como a natação,
também é uma boa opção”, lembra o médico. Massagens, banhos com variação
de temperatura e sauna são outros métodos que ajudam. “A alimentação
deve ser rica em vitaminas e proteínas”, finaliza o doutor.

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Extraído do Portal O2 por minuto (http://o2porminuto.ativo.com/corrida-de-rua/materia/overtraining–identifique-pela-pulsacao)

Com a Maratona
de Miami 2014 chegando – a prova acontece em 02 de fevereiro – foram divulgadas
informações a respeito do impacto econômico da prova em 2013, na região de
Miami-Dade.

Segundo um estudo
feito pela Sport Industry Research Center (SIRC), a Maratona e Meia Maratona de
Miami 2013 gerou um impacto econômico de 54 milhões de dólares na região.
A prova inclui três
dias de evento, com uma prova de 5k além de 21k e 42k, além de uma Expo que
recebe mais de 40.000 visitantes nos dois dias que antecedem a prova.
Segundo o
estudo, o impacto de 2013 foi 2,2 milhões de dólares maior que o de 2012, muito
em virtude do aumento do número de participantes do Caribe e da América Latina
– 20% dos participantes eram estrangeiros, e em 2014 a expectativa é de receber
25% de corredores de fora dos Estados Unidos.
Ainda de
acordo com o estudo, dos 25.000 corredores, 68% não eram da região de
Miami-Dade, e 55% dos corredores chegaram a Miami via aérea, sendo que 42%
utilizaram os serviços da American Airlines. Estes corredores chegaram a Miami
com aproximadamente 11.000 acompanhantes.
Foram feitos
cerca de 19.500 pernoites em hotéis da região, fazendo com que a Maratona seja
um dos eventos com maior impacto na hotelaria durante o ano – 21% dos pernoites
foram realizados em hotéis da rede Marriott.
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Extraído do
portal ‘Correr pelo Mundo’ (www.correrpelomundo.com.br)
Uma semana depois de ter sido o segundo colocado
na Maratona da Disney, o maratonista Adriano Bastos vence a Maratona de Ocala.
Por Renata Bastos
Orlando, FL –
Aconteceu neste domingo, dia 19 de Janeiro, a Maratona de Ocala, na Florida
onde Bastos venceu com o tempo de 2h39mi46seg, um verdadeiro passeio e treinão
de luxo para o maratonista que neste momento desfruta de longas férias nos EUA
e junto a isso encaixará algumas provas longas como o inicio de sua preparação
para a Comrades Marathon, que acontecerá na Africa
do Sul no dia 02 de Junho.

Com
a largada acontecendo as 7:00 da manhã, Bastos logo de cara assumiu a liderança
de forma fácil e isolada. Usando a prova como um verdadeiro treino longo e
inclusive realmente correndo em seu ritmo de treino. Bastos teve como
adversário apenas as inúmeras subidas e descidas do dificil percurso pelas
estradas que passavam por fazendas e haras e o frio intenso de -1ºC no inicio
da prova, chegando apenas a baixos 8ºC no decorrer da prova.

pensando em sua participação na Comrades Marathon deste ano que acontecerá em
Junho, Bastos resolveu incluir em seu período de férias mais três provas após
sua participação na Maratona da Disney, a primeira foi Ocala. No próximo
domingo o maratonista correrá os 21km da Suncoast Half Marathon em Lakewood
Ranch e no dia 02 de Fevereiro correrá a Melbourne Music Marathon Weekend, na
cidade de Melbourne, na Florida, ou seja, quatro finais de semana seguidos
correndo provas longas, sendo três maratonas e uma meia.
“Esta
foi uma prova bem tranquila, sem adversários fortes, o que foi ótimo, pois
assim pude realmente usa-la como um treinão longo de luxo, sem me matar numa
disputa mais acirrada assim como foi na Disney. A idéia é esta mesmo, usar
estas provas para já começar a ganhar volume para a Comrades desde agora. E o
percurso desta maratona encaixou certinho no perfil, cheio de subidas e
descidas. O que mais pegou de verdade e judiou foi o frio intenso, simplesmente
1 grau negativo no momento da largada. Agora vamos para as próximas duas
provas.”, disse Bastos.
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Extraído da página pessoal do atleta no Facebook.
No treino “off road” de
domingo (19/01), apesar de não conhecer o percurso da trilha, tinha a intenção
de cumpri-lo num pace de 4min40s/km. No primeiro quilômetro, pelo menos duas
subidas íngremes, fizeram-me mudar a estratégia de ritmo. Pensei num moderado
para estudar o caminho, durante os sete primeiros quilômetros, e na volta, de
acordo com o que sobrar de combustível no tanque, tentar algo mais forte. Uma
espécie de Split negativo.
Pouco acostumado ao ambiente
hostil de trilhas, adepto da corrida urbana, correr em ritmo competitivo em subidas
e descidas íngremes com deformidades na pista, piçarra solta e trechos em lama,
seria um grande desafio, principalmente nesta etapa inicial de treinamento, com
foco no trabalho de base.
Em que pese a dureza
do percurso, consegui uma discreta melhora no trecho de volta. A primeira parte
cumpri em 36min02s, pace de 5min08s/km e os 7 km finais em 35min38s, num ritmo pouco
mais rápido de 5min05s/km. Os 14 km, portanto, foram concluídos em 1h11min43s e
ritmo final de 5min07s/km.
Para quem ainda não
está acostumado com “split negativo
é o termo utilizado para designar quando se faz a segunda metade de prova mais
rapidamente que a primeira. Muitos atletas de elite utilizam essa estratégia em
maratonas, correm a primeira parte segurando o ritmo e partem para o tudo ou
nada na segunda metade, mas obviamente que se preparam isso.
Uma dica de
treinamento para adotar o Split negativo como estratégia em maratona, segundo o
educador físico e treinador Marcelo Augusti, é dividir os treinos longos em
duas partes, sendo que na primeira o ritmo fique 5% menor que o ritmo de
competição e, na segunda, correr no pace pretendido para a prova.

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