A desfaçatez não é legal em nenhum segmento da vida. A razão é simples: não se deve duvidar da capacidade de alguém em cumprir uma meta, seja no esporte ou na vida pessoal. A própria pessoa desconhece do que é capaz de fazer até ter uma oportunidade para provar o contrário. Quando se trata de correr maratonas, que exige bastante do organismo, tanto do aspecto físico quanto mental, especular sobre o possível desempenho de um atleta a ponto de apostar é no mínimo leviano, além de uma maldade sem tamanho. As pessoas tem que aprender que ninguém corre por ou contra uma pessoa. Corre-se simplesmente pelo prazer de correr; pelos benefícios que ela pode trazer para a saúde; para perder peso; por uma meta específica que lhe traga algo de positivo. Corre-se para si mesmo, sem a responsabilidade de saciar a insanidade de terceiros. No final das contas, se conseguiu ou não atingir os seus objetivos é uma questão de oportunidade. O importante é que você tentou. O barato nas corridas de rua é que sempre haverá uma nova oportunidade e quando o resultado aparecer, quem duvidou de sua capacidade vai ficar com “cara de paisagem”.

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