Por Wanderlei Oliveira*
Quando uma
pessoa inicia um exercício físico, o organismo sofre transformações no
funcionamento para adaptar os órgãos a essa mudança. Coração, pulmões, músculos
e circulação passam por modificações que, dependendo dos antecedentes e
hábitos, resultarão em maior ou menor eficácia na produção de energia. Essa
fase inicial é de fundamental importância para qualquer tipo de atividade física.
Para que
ocorra uma perfeita adaptação ao exercício, é recomendável que o início da
atividade seja lento e suave. Movimentos bruscos e rápidos são contra-indicados
nessa fase de ajustes. O aquecimento prepara o atleta fisiológica e até
psicologicamente para um evento e pode reduzir as chances de lesão articular e
muscular. O processo de aquecimento alonga os músculos e, portanto, permite
alcançar um maior comprimento quando uma força é aplicada.
Incluímos no
aquecimento exercícios de alongamento, trotes leves, exercícios articulares de
amplitude (passadas mais largas em um percurso plano e reto). Nesse aquecimento
os músculos específicos devem ser utilizados de forma a simular a corrida e a
produzir toda a amplitude dos movimentos articulares.
O aquecimento
deve ser gradual e suficiente para aumentar a temperatura muscular e central,
sem causar fadiga nem reduzir as reservas de energia. É claro que isso varia de
pessoa para pessoa. Um bom aquecimento para um atleta olímpico pode levar à
exaustão uma pessoa que se exercita por recreação.
Foto: Divulgação
*Wanderlei
Oliveira, é corredor desde 1965, blogueiro da ESPN Brasil e Conselheiro
Honorífico da CORPORE.
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Texto extraído
do portal da CORPORE – www.corpore.org.br
 

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